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sábado, 30 de julho de 2011

Princípios para a Igreja Ser Eficaz no Mundo Decadente Pós-Moderno conforme John MacArthur Jr.



                                                    Carmelo Peixoto
                                                                                                                      
 
      Amados, estamos diante de um desafio muito grande nesta época. Nunca o mundo enfrentou tantos problemas como os que temos hoje e juntos ao mesmo tempo. A Igreja mais do que em outras épocas precisa de uma visão clara da vontade de Deus para este mundo decadente e a cada dia piorado. O que incomoda muitos  na igreja é certa forma de metodologia que desconsidera os valores, ensinos e princípios bíblicos. Há muita programação nas igrejas pensadas sem uma perspectiva bíblica, sem levar em conta o que a Bíblia, a Palavra de Deus, ensina. O mundo ri dos cristãos porque não se sente incomodado com pregação, ensino e métodos ameaçadores. Ele pode, sob a orientação do diabo, seguir seu curso infernal.

   A partir desta realidade, gostaria de anexar aqui uns trechos de um livro de John MacArthur Jr. cujo título é Princípios para uma Cosmovisão Bíblica, editora Cultura Cristã, 2003. Creio que ele toca nos pontos que, embora nos sejam tão óbvios, foram abandonados por uma parte dos segmentos que se dizem evangélicos nos Estados Unidos e também aqui no Brasil. Seguem os trechos:


                                                                
                                         Introdução


                                                            John MacArthur Jr.


    No Movimento de Jesus de 1960 e 1970,  o sinal  One way  [Mão única] — o dedo indicador levantado — se tomou um  ícone popular.  Adesivos de pára-choques e alfinetes de lapela com os dizeres One way eram encontrados em  toda parte  e o slogan se  tomou as palavras  identificadoras dos evangélicos.
O  movimento evangélico   naqueles  dias  era extremamente diversificado  (De certa forma era ainda mais eclético do que é atualmente). Ele incluía tudo desde o Povo de Jesus, que era parte  integral  da cultura  jovem daquela época,   aos   fundamentalistas   da   direita, que   desprezavam tudo o que fosse contemporâneo. Contudo, todos tinham pelo menos uma coisa  importante em comum:  Eles sabiam que Jesus  Cristo   é   o  único caminho   para  o céu.  A One  way parecia uma crença inabalável de todos os evangélicos.

    Esse já não é mais o caso. O movimento evangélico da atualidade   não   está  mais   unido   em  torno   desse   ponto.
   Alguns   que   se   denominam  evangélicos   andam  insistindo abertamente que a  fé só em Jesus não é o único caminhopara o céu.  Eles agora estão convencidos que os povos de todas as crenças estarão no céu. Outros simplesmente estão acovardados,   constrangidos   ou   hesitantes   em   afirmar   a exclusividade   do   evangelho   numa   época   em   que   o exclusivismo,  pluralismo e  tolerância são  tidos pelo mundo secular como virtudes supremas. Eles pensam que seria um tremendo fora cultural declarar que o Cristianismo é a única verdade e que  todas as outras crenças são  erradas. Aparentemente  o maior  medo que  o movimento  evangélico tem   hoje   em   dia   é   de   ser   visto   como posicionado   em desarmonia com o mundo.
Por que se deu essa dramática mudança? Por que o movimento evangélico abandonou aquilo que outrora aceitava como verdade? Eu creio que é porque, em sua busca desesperada pelo relevante e atual (na moda), os líderes da igreja na verdade não conseguiram ver para onde se encaminha o mundo contemporâneo e por quê.

    Nós não estamos mais vivendo no mundo moderno. Este é o mundo pós-moderno.  E o pós  modernismo é tão hostil  àverdade do Cristianismo quanto o foi o modernismo — talvez mais ainda. As questões filosóficas são diferentes, mas a hostilidade do mundo para com a verdade das Escrituras não diminuiu nem um pouco. Este não é o  momento   de   se   fazer   amizade   com  o mundo. E certamente não é tempo de capitular aos gritos do mundo por pluralismo e inc1usivismo. A menos que recuperemos   nossa   convicção   de   que   Cristo  é   o  único caminho para o céu, o movimento evangélico se tornará cada vez mais fraco e irrelevante.   É  irônico   que   tantos   que   estão   demolindo   a exclusividade de Cristo,  assim  fazem porque acreditam que isso é uma barreira à "relevância". Na verdade, o Cristianismo não é relevante de modo algum se ele  for  apenas um dos muitos caminhos para Deus. A relevância do evangelho tem sido  sempre   sua   exclusividade   absoluta,   sumariada   na verdade que só Cristo fez a expiação pelo pecado e, portanto, só Cristo pode fazer a reconciliação com Deus daqueles que crêem somente nele.
   A igreja primitiva pregou a Cristo crucificado,  sabendo que a mensagem era uma pedra de tropeço para os  judeus religiosos  e loucura para os gregos filósofos (1Co 1.23). Nós precisamos recuperar essa ousadia  apostólica.  Nós precisamos lembrar que pecadores não são ganhos através de relações públicas bem engendradas,  mas o evangelho — uma  mensagem  inerentemente   exclusiva  —  é o poder   de Deus para a salvação. Este pequeno livro deve ser um lembrete da distinção do evangelho. Justamente esta estreiteza coloca o Cristianismo à parte  de qualquer  outra   cosmovisão. Afinal   de   contas,  o ponto  central   do   sermão  melhor   conhecido   de   Jesus   foi declarar   que a estrada   para a destruição   é larga   e   bem viajada,  enquanto que a estrada da vida é  tão estreita que poucos   a   encontram   (Mt   7.14).   Nossa   obrigação  como embaixadores de Deus é  justamente apontar a estrada  tão estreita. Cristo é, ele mesmo, o único caminho para Deus, e obscurecer o fato é, na realidade, negar Cristo e desacreditar o evangelho em si. Devemos resistir à tendência de sermos absorvidos nas modas e modismos do pensamento humano. Nós precisamos enfatizar,  não diminuir, o que torna o Cristianismo único. E para fazer isso de modo   eficaz, nós precisamos ter uma melhor compreensão de como o pensamento do mundo está ameaçando a sã doutrina na igreja. Devemos ser capazes de apontar exatamente   onde   a   estrada   estreita   se   afasta   da estrada larga. É para esta finalidade que eu   ofereço   este   pequeno volume.  É apenas uma breve resenha, mas minha oração é que ele ajude a estabelecer a verdade do evangelho em contraste claro para com a sabedoria deste mundo. "Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio”. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito:
         
              "Ele apanha os sábio na própria astúcia deles" (1Co 3.18,19)
               Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a  verdade,   e   a  vida;  ninguém  vem  ao  Pai
               senão por mim. (Jo 14.6) 

                                                       Capítulo 1
               
                                          
                                    A Igreja versus o Mundo.


                          Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia. (1Jo 3.13)


    Por que os evangélicos tentam tão desesperadamente cortejar o  favor do mundo? As igrejas planejam seus cultos de adoração para servir aos "sem-igreja". Os produtores cristãos  imitam a coqueluche  mundana   do  momento  em termos de música e entretenimento. Os pregadores se sentem aterrorizados  de  que  a  ofensa  do evangelho   possa   fazer alguém se voltar contra eles; então deliberadamente omitem partes da mensagem que o mundo pode não se agradar. O movimento evangélico parece   ter   sido  sabotado por legiões   de   falsos   especialistas   mundanos   que   estão empenhados   em  tentar   fazer   o  melhor   que   podem  para convencer o mundo de que a  igreja pode ser  tão  inclusiva, pluralista  e  de  mente  aberta  quanto  a mais  politicamente correta pessoa mundana. A busca pela aprovação do mundo é nada mais,  nada menos   que   adultério   espiritual.   Na verdade, isto é precisamente   a   imagem  que  o apóstolo Tiago  usou  para descrevê-la.  Ele escreveu:
                             
   "Infiéis  [NKN: "adúlteros   e adúlteras"],  não compreendeis que a amizade do mundo é   inimiga  de Deus?   Aquele, pois,  que quiser  ser  amigo  do mundo constitui-se inimigo de Deus. (Tg 4.4)

    Existe e sempre existiu uma incompatibilidade fundamental, irreconciliável   entre a igreja e o mundo.  O pensamento  cristão é totalmente desarmônico com todas as filosofias da História.  A fé genuína em Cristo  implica numa negação de todo valor mundano. A verdade bíblica contradiz todas as religiões do mundo. O próprio Cristianismo  é, portanto,   virtualmente contrário a tudo o que este mundo admira. Jesus disse a seus discípulos, "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros,  me odiou a mim. Se vós fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhei, por isso, o mundo vos odeia" (Jo 15.18,19).

     Observe que o nosso Senhor considerou como certo que o mundo  desprezaria   a   igreja.  Longe  de  ensinar   a   seus discípulos  a  que  tentassem  ganhar  o favor   do   mundo, reinventando   o   evangelho   para   se  adequar   às   suas preferências,   Jesus   expressamente   advertiu   que   a   busca pelas aclamações mundanas é uma característica dos falsos profetas:   "Ai   de   vós,   quando   todos   vos   louvarem'   Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas" (Lc 626). Ele foi mais longe, "Não pode o mundo odiar-vos, mas a mim me odeia, porque eu dou testemunho a seu respeito de que as suas obras são más" (Jo 7.7). Em outras palavras, o desprezo   do  mundo   pelo   Cristianismo   deriva   de  motivos morais, não intelectuais: "O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras" (Jo 3.19,20). É por esta razão que, não importa quão dramaticamente a opinião do mundo possa vir a variar, a verdade cristã não será jamais popular ao mundo.Contudo,  virtualmente  em toda época da história da igreja, tem havido gente na igreja que está convencida de que a melhor maneira de ganhar o mundo é satisfazer os seus gostos.  Tal  tipo de abordagem  tem  sempre   sido   em  detrimento da mensagem do evangelho.  As únicas vezes que igreja causou impacto significativo sobre o mundo foi quando o povo de Deus permaneceu firme, se recusou a compactuar e ousadamente proclamou a verdade apesar da hostilidade do  mundo.  Quando os cristãos se desviam  da tarefa   de confrontar os enganos do mundo   com   as  impopulares verdades   bíblicas, a  igreja invariavelmente   perde  sua influência e impotente se mescla ao mundo. Tanto as Escrituras quanto a História atestam esse fato. E a mensagem cristã simplesmente não pode ser torcida para se conformar com a instabilidade da opinião do mundo. A verdade bíblica é fixa e constante, não sujeita a mudança ou adaptação.


     A opinião do mundo, por outro  lado,  está sempre em  fluxo constante. Os vários modismos e filosofias  mudam  radicalmente   e  regularmente   de  geração para  geração.  A única coisa que permanece constante no mundo é seu ódio por Cristo e seu evangelho.  Ao que tudo indica, o mundo não abraçará por muito tempo qualquer das   ideologias   que   estão   atualmente   em voga.  Se a História servir como indicador,  quando nossos netos  se tomarem  adultos   a   opinião   do  mundo   terá   sido  dominada por um sistema completamente novo de crenças e  um conjunto de valores  totalmente diferente.  A geração de amanhã renunciará a todas  os modismos e filosofias de hoje, mas  urna  coisa  permanecerá   imutável:   até   que o Senhor mesmo  volte,  seja  qual  for a ideologia que   ganhe  popularidade no  mundo,  ela   será   tão hostil   às verdades  bíblicas corno o foram todas as precedentes.

    MODERNISMO

    Pense no que aconteceu no século passado, por exemplo. Cem anos atrás a igreja es­tava ameaçada pelo modernismo.
   Modernismo era uma cosmovisão baseada na noção de que somente a ciência podia explicar a realidade. O modernista, com efeito, começou com a pressu­posição de que nada sobrenatural é real.
   Deveria ter ficado instantaneamente óbvio que o modernismo e o Cristianismo eram incom­patíveis no nível mais básico. Se nada sobrena­tural era real, então grande parte da Bíblia seria falsa e sem autoridade; a encarnação de Cristo seria um mito (anulando a autoridade de Cristo também); e todos os elementos sobrenaturais do Cristianismo, incluindo o próprio Deus, teriam de ser totalmente redefinidos em termos naturalistas. O modernismo foi anticristão até à sua medula.
    Não obstante, a igreja visível no começo do século 20 ficou cheia de gente que estava con­vencida de que modernismo e Cristianismo po­diam e deviam ser conciliados. Eles insistiam que se a igreja não acompanhasse o passo com dos tempos, abraçando o modernismo, o Cristianismo não sobreviveria ao século 20. A igreja se tornaria paulatinamente irrelevante para o povo mo­derno, eles diziam, e logo desapareceria. Assim sendo, eles inventaram um "evangelho social" desprovido do verdadeiro evangelho da salvação.
     Naturalmente, o Cristianismo bíblico sobreviveu o século 20 muito bem, obrigado. Nos lu­gares onde os cristãos permaneceram comprome­tidos com a verdade e autoridade das Escrituras, a igreja floresceu, mas, ironicamente, aquelas igrejas e denominações que abraçaram o moder­nismo foram as que se tornaram pouco a pouco irrelevantes e desapareceram antes do fim do século. Muitos edifícios de pedra, grandiosos, mas quase vazios, dão testemunho da fatalidade da conformação com o modernismo.

POS-MODERNISMO

    O modernismo é agora considerado como um modo de pensar do passado. A cosmovisão dominante tanto no círculo secular quanto no acadêmico atualmente é chamada de pós-moder­nismo. Os pós-modernistas têm repudiado a confiança absoluta dos modernistas na ciência como único caminho para a verdade.
Na realidade os pós-modernistas perderam completamente o interesse pela "verdade", insistindo que não existe tal coisa como verdade absoluta ou universal.
    O modernismo era de fato asneira e preci­sava ser abandonado, mas o pós-modernismo é um passo trágico na direção errada. Ao contrário do modernismo, que estava ainda preocupado com a possibilidade de convicções básicas, crenças e ideologias serem objetivamente verdadeiras ou falsas, o pós-modernismo simplesmente nega que qualquer verdade possa ser objetivamente conhecida.
Para o pós-modernista a realidade é o que o indivíduo imagina que seja. Isso significa que o que é "verdadeiro" é determinado subjetiva­mente por cada um, e não existe tal coisa como a chamada verdade objetiva, com autoridade que governa ou se aplica universalmente a toda humanidade. O pós-modernista acredita natural­mente que não faz sentido debater se a opinião A é superior à opinião B. No final de contas, se a realidade é meramente uma invenção da mente humana a perspectiva de verdade de uma pessoa é afinal tão boa quanto a de outra.
   Tendo desistido de conhecer a verdade ob­jetiva, o pós-modernista se ocupa em lugar disso, com a busca para "entender" o ponto de vista da outra pessoa. Então as palavras "verdade" e "compreensão" tomam significados radicalmente novos. Ironicamente, "compreensão" requer que primeiro de tudo desacreditemos na possibilidade de conhecer qualquer verdade afinal. E "verdade" se torna nada mais do que uma opinião pessoal, geralmente melhor guardada para si mesmo.
    Essa é uma exigência essencial, não nego­ciável que o pós-modernismo faz a todo mundo: nós não devemos pensar que conhecemos qual­quer verdade objetiva. Os pós-modernistas fre­qüentemente sugerem que toda opinião deveria receber igual respeito. E, portanto, numa visão superficial, o pós-modernismo parece movido por uma preocupação pela mente aberta para se chegar à harmonia e tolerância. Tudo soa mui­to caridoso e altruísta, mas o que realmente subli­nha o sistema de crenças pós-modernistas é uma intolerância total por toda cosmovisão que faça alegações de qualquer verdade universal ­particularmente o Cristianismo bíblico.
   Em outras palavras, o pós-modernismo começa com uma pressuposição que é irreconciliável com a verdade objetiva, divinamente revelada nas Escrituras. Da mesma forma que o modernismo, o pós-modernismo é fundamental e diametralmente oposto ao evangelho de Jesus Cristo.

PÓS-MODERNISMO E A IGREJA

    Não obstante, a igreja atualmente está cheia de gente que advoga idéias pós-modernistas. Alguns deles fazem isso consciente e deliberadamente, mas a maioria o faz sem querer (Tendo embebido demasiado do espírito dos tempos, eles estão simplesmente regurgitando opiniões do mundo). O movimento evangélico como um todo, ainda se recuperando de sua longa batalha contra o modernismo, não está preparado para um adversário novo e diferente.Muitos cristãos, portanto, não reconheceram ainda o perigo extremo colocado pelo pensamento pós-modernista.
    A influência pós-modernista claramente já infecta a igreja. Os evangélicos estão baixando o tom da sua mensagem para que as rígidas alegações de verdades do evangelho não soem tão desagradáveis aos ouvidos pós-modernos. Muitos evitam fazer afirmações inequívocas de que a Bíblia é verdadeira e todos os outros sistemas religiosos do mundo são falsos. Alguns que se intitulam cristãos foram ainda mais longe, determinadamente negando a exclusividade de Cristo e abertamente questionando sua alegação de ser ele o único caminho para Deus.
    A mensagem bíblica é clara. Jesus disse, "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6). O apóstolo Pedro proclamou a uma audiência hostil, " ... não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (At 4.12). O apóstolo João escreveu, " . quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Jo 3.36). Repetidas vezes as Escrituras enfatizam que Jesus Cristo é a única esperança de salvação para o mundo. " ... há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1Tm 2.5). Somente Cristo pode expiar pecados e, portanto, somente Cristo pode dar salvação. " ... o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida" (1Jo 5.11,12).
     Essas verdades são contrárias à doutrina central do pós-modernismo. Elas fazem alegações de verdade exclusivas, universais, declarando ser Cristo o único caminho para o céu e errôneos todos os outros sistemas de crença. Isto é o que as Escrituras ensinam. É o que a igreja verdadeira tem proclamado ao longo de toda sua história. É a mensagem do Cristianismo. E simplesmente não pode ser ajustado para acomodar as sensibilida­des pós-modernas. Em vez disso, muitos cristãos simplesmente vão passando por cima das alega­ções exclusivas de Cristo, debaixo de um silêncio constrangedor. Pior ainda, alguns na igreja — incluindo alguns dos mais conhecidos lideres evan­gélicos — começaram a sugerir que talvez o povo possa ser salvo fora do conhecimento de Cristo.
    Os cristãos não podem capitular ao pós ­modernismo sem sacrificar a essência da nossa fé. A alegação da Bíblia de que Cristo é o único caminho da salvação está certamente em desarmonia com a noção pós-moderna de "tolerância", mas é, no final de contas, exatamente o que a Bíblia claramente ensina. E a Bíblia, não a opinião pós-moderna, é a autoridade suprema para o cristão. Somente a Bíblia deve determinar o que nós cremos e proclamar isso ao mundo. Nós não podemos abrir mão disso, não importa quanto o mundo pós-modernista reclame que nossas crenças fazem de nós pessoas "intolerantes".”


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