Carmelo Peixoto
No começo, a gente evita fazer colocações com receio de ser visto como uma pessoa que tem atitudes antipáticas até que vamos adquirindo conhecimento bíblico e vamos discernindo problemas na igreja, quando, então, não dá mais para medir as palavras.
Temos hoje um grave problema na igreja cristã do Brasil e creio também na igreja do Ocidente. A falta de crescimento espiritual, de conhecimento bíblico, de crescimento na graça; enfim de intimidade, de doutrina e de vida devocional.
Nós nos acostumamos a isto, como se isto não fosse algo extremamente grave por ser prejudicial ao crescimento saudável da igreja. Como impactar um bairro, uma cidade, um estado ou província com uma igreja que não conhece a Bíblia e não tem conhecimento da sua vontade nem sabedoria nem inteligência espiritual? (Col 1.9) Resta alguma esperança neste sentido quando o apóstolo afirma que estas qualidades são pré-requisitos para andar dignamente diante do Senhor e frutificar em toda boa obra? (Col. 1.10).
Não deveríamos nos conformar com isto, mas investir pesado no conhecimento de vida devocional do povo de Deus para que este tenha poder de interceder pelas famílias, pela igreja, pela nação e pelas autoridades, para que este povo tenha autoridade de pregar com a boca e com a vida. Deveríamos agradar só a Deus e exortar sem medo de ofender alguém pois sem tais conhecimentos não haverá fruto que traga glória para Deus.
O resultado está aí: falta de poder de pais influenciarem os filhos no caminho de Deus, perda de foco na glória, foco em coisas deste mundo (secularização sutil ou descarada), ganância por prestígio, vaidade dos líderes, orgulho, defensiva mútua nas relações interpessoais (poucos tomam a cruz), religiosidade, invasão de falsos cristãos, rejeição da mensagem do evangelho, avanço de seitas, avanço de filosofias nocivas ao cristianismo bíblico, deturpação de valores; a lista não tem fim...
Precisamos voltar a ter a Palavra de Deus, a Bíblia, como alegria, nosso prazer, nossa ângulo de visão. Isto deve contagiar o povo. Quem principalmente a ensina a Bíblia ou prega sobre ela deve amá-la tão profundamente de modo que ao pregá-la ou ensiná-la, a luz poderosa das Escrituras Sagradas, com a benção do Senhor, possa penetrar o coração dos ouvintes a fim de que eles também amem a Palavra de Deus.
O povo está sendo destruído por falta de conhecimento. Insisto, é grave. Devemos orar por todos, devemos orar pelo poder do Senhor nas nossas pregações e aulas. Não se trata de uma questão de conhecimento intelectual apenas, mas de clareza e discernimento espiritual pois é sobre isto que o apóstolo Paulo escreve "não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;". (Col. 1.9)
Que o Senhor nos conceda esta disposição de fazer o seu povo crescer no conhecimento e na graça, de ter intimidade com o Senhor, aliar doutrina e prática e virar esta mesa que o espírito anticristão do mundo tenta instalar.
Este blog destina-se a todos os cristãos que desejam sinceramente uma vida mais frutífera na seara do Senhor, que aspiram a uma mudança no mundo através da salvação de almas e do crescimento espiritual da igreja.
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Falta de oração pelo País
Carmelo Peixoto
"E digo isto, e testifico no Senhor para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade de sua mente" Efésios 4:17
Tenho que concordar com autores afirmam que sempre que a oração enfraquecer no meio do povo de Deus é sinal de que o orgulho se fortaleceu nos corações. O orgulho não depende de Deus, ele integra a esfera da autoconfiança e da ingenuidade de que é possível vencer Satanás e seus anjos com apenas a inteligência humana. É o tipo de disposição interior marcada pela certeza antes do exame dos fatos.
Após o apóstolo exortar os efésios a guardarem a unidade do "Espírito pelo vínculo da paz", após revelar que "a graça foi dada a cada um de nós conforme a medida do dom de Cristo", depois de expor a diversidade e os objetivos dos dons, ele nos adverte que não sejamos mais meninos influenciados por qualquer doutrina de homens fraudulentos que enganam com astúcia; depois destas palavras, ele nos manda seguirmos a verdade em amor.
Seguir a verdade em amor é o contrário do que está no versículo que introduz este texto. Os gentios viviam uma vida de vaidade na sua mente. A mentira os guiava e a falta de amor. Viviam entenebrecidos de entendimento e não na luz do Senhor, separados de Deus pela ignorância que havia neles, pela dureza do seu coração. É a vaidade, a inutilidade de se deixar levar pelo coração enganoso que destrói a pureza do coração. O orgulho mora aí.
Diz Paulo: temos que rejeitar isto, temos que abandonar a vaidade, ao contrário dos gentios. Temos que andar na luz do Senhor. Uma vida que anda na luz do Senhor está devocionalmente correta, está apta a interceder pelos pecadores, não se contentará em perder seu tempo com futilidades, estará esperando o Senhor Jesus, não se deixará levar por falsas doutrinas, saberá gerenciar seu tempo de comunhão e serviço a Deus e cumprirá suas obrigações sociais; uma vida que abandona a vaidade de seus pensamentos carnais se eleva ao campo da espiritualidade e por isso pode ver não apenas a necessidade dos mais próximos, mas da igreja, dos pobres, da nação, das nações. É uma vida ativa, alerta, vigilante, intercessora, que acrescenta conhecimento onde chega; sua fonte está em Deus, não se esgota no serviço do Rei, digo não desanima pois seu olhar está no Senhor que o livrará dos laços do homem mau.
Estamos vivendo esta vida? Podemos dizer que a igreja deste país está vivendo esta vida? Vemos homens mulheres e crianças orando com prazer? Estamos clamando por um avivamento em nossas vidas e na vida da igreja? Temos predominantemente nos queixado ou intercedido pela igreja do nosso país? O que ocupa lugar principal na nossa mente e no nosso coração diz respeito à obra de Deus nos corações (buscando primeiramente o Reino de Deus) ou estamos dando mais importância às coisas que queremos acrescentar para nós? Quem tem a primazia em nossa vida é a vontade de Deus para nós ou os nossos sonhos?
Vê como é difícil? Vê o quanto precisamos mudar? Não pode haver reavivamento na sociedade se a a igreja não andar na luz do Senhor; não há avivamento enquanto estivermos no controle. Não importa o que façamos, Deus continuará dizendo para nós "...Sede santos, porque eu sou santo."
(1 Pedro1:16).
Creio que o grande e primeiro desafio para a igreja neste país é este: abandonar a vaidade de nossa mente e deixamos Cristo nos ensinar a cada momento, aprendermos com Ele. Olhar o mundo com a visão dEle, da Sua Palavra. O avivamento haverá de vir, se o soberano e misericordioso Deus assim desejar. Não se pode cobrar uma vida de oração de uma igreja que anda na vaidade de sua mente. Oração tem a ver com visão, compreensão espiritual, quebrantamento. Intelectualismo cristão não produz isto. Pode trazer certa compreensão, mas a espiritualidade profunda está ligada ao coração. Deste esquecemos. Ele é o mais importante (Provérbios 4:23).
A falta de oração neste país, inclusive por este país, o pouco interesse por questões do futuro da igreja e de nossos filhos tem a ver com a falta de visão espiritual, com a falta de compreensão espiritual. "Não sejamos como meninos", esta deveria ser a nossa atitude; conhecer mais de Cristo, interceder pela igreja deste país, interceder por esta nação, orar por um avivamento. Mas esta vitória virá somente quando consertarmos nossa postura.
"E digo isto, e testifico no Senhor para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade de sua mente" Efésios 4:17
Tenho que concordar com autores afirmam que sempre que a oração enfraquecer no meio do povo de Deus é sinal de que o orgulho se fortaleceu nos corações. O orgulho não depende de Deus, ele integra a esfera da autoconfiança e da ingenuidade de que é possível vencer Satanás e seus anjos com apenas a inteligência humana. É o tipo de disposição interior marcada pela certeza antes do exame dos fatos.
Após o apóstolo exortar os efésios a guardarem a unidade do "Espírito pelo vínculo da paz", após revelar que "a graça foi dada a cada um de nós conforme a medida do dom de Cristo", depois de expor a diversidade e os objetivos dos dons, ele nos adverte que não sejamos mais meninos influenciados por qualquer doutrina de homens fraudulentos que enganam com astúcia; depois destas palavras, ele nos manda seguirmos a verdade em amor.
Seguir a verdade em amor é o contrário do que está no versículo que introduz este texto. Os gentios viviam uma vida de vaidade na sua mente. A mentira os guiava e a falta de amor. Viviam entenebrecidos de entendimento e não na luz do Senhor, separados de Deus pela ignorância que havia neles, pela dureza do seu coração. É a vaidade, a inutilidade de se deixar levar pelo coração enganoso que destrói a pureza do coração. O orgulho mora aí.
Diz Paulo: temos que rejeitar isto, temos que abandonar a vaidade, ao contrário dos gentios. Temos que andar na luz do Senhor. Uma vida que anda na luz do Senhor está devocionalmente correta, está apta a interceder pelos pecadores, não se contentará em perder seu tempo com futilidades, estará esperando o Senhor Jesus, não se deixará levar por falsas doutrinas, saberá gerenciar seu tempo de comunhão e serviço a Deus e cumprirá suas obrigações sociais; uma vida que abandona a vaidade de seus pensamentos carnais se eleva ao campo da espiritualidade e por isso pode ver não apenas a necessidade dos mais próximos, mas da igreja, dos pobres, da nação, das nações. É uma vida ativa, alerta, vigilante, intercessora, que acrescenta conhecimento onde chega; sua fonte está em Deus, não se esgota no serviço do Rei, digo não desanima pois seu olhar está no Senhor que o livrará dos laços do homem mau.
Estamos vivendo esta vida? Podemos dizer que a igreja deste país está vivendo esta vida? Vemos homens mulheres e crianças orando com prazer? Estamos clamando por um avivamento em nossas vidas e na vida da igreja? Temos predominantemente nos queixado ou intercedido pela igreja do nosso país? O que ocupa lugar principal na nossa mente e no nosso coração diz respeito à obra de Deus nos corações (buscando primeiramente o Reino de Deus) ou estamos dando mais importância às coisas que queremos acrescentar para nós? Quem tem a primazia em nossa vida é a vontade de Deus para nós ou os nossos sonhos?
Vê como é difícil? Vê o quanto precisamos mudar? Não pode haver reavivamento na sociedade se a a igreja não andar na luz do Senhor; não há avivamento enquanto estivermos no controle. Não importa o que façamos, Deus continuará dizendo para nós "...Sede santos, porque eu sou santo."
(1 Pedro1:16).
Creio que o grande e primeiro desafio para a igreja neste país é este: abandonar a vaidade de nossa mente e deixamos Cristo nos ensinar a cada momento, aprendermos com Ele. Olhar o mundo com a visão dEle, da Sua Palavra. O avivamento haverá de vir, se o soberano e misericordioso Deus assim desejar. Não se pode cobrar uma vida de oração de uma igreja que anda na vaidade de sua mente. Oração tem a ver com visão, compreensão espiritual, quebrantamento. Intelectualismo cristão não produz isto. Pode trazer certa compreensão, mas a espiritualidade profunda está ligada ao coração. Deste esquecemos. Ele é o mais importante (Provérbios 4:23).
A falta de oração neste país, inclusive por este país, o pouco interesse por questões do futuro da igreja e de nossos filhos tem a ver com a falta de visão espiritual, com a falta de compreensão espiritual. "Não sejamos como meninos", esta deveria ser a nossa atitude; conhecer mais de Cristo, interceder pela igreja deste país, interceder por esta nação, orar por um avivamento. Mas esta vitória virá somente quando consertarmos nossa postura.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Intimidade x Superficialidade: A Luta do Cristão
Carmelo Peixoto “O segredo do SENHOR é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança.” Salmos 25:14
“Vivemos numa
época pragmática. As pessoas hoje em dia não estão
primariamente interessadas na verdade, e sim, em
resultados. Sua pergunta sempre é: Isso funciona?
Estão freneticamente buscando alguma coisa que possa ajudá-las.” (Martin
Lloyd-Jones)
A verdade sempre foi preciosa: não se consegue a não
ser pela graça. Não se fica nela sem seriedade e perseverança. Não permanecer
na verdade leva à futilidade, pois o mundo está cheio de armadilhas e
distrações, além de opressão, é claro pois “ o mundo jaz no maligno”. Muitos
cristãos modernos não examinam as Escrituras para ver o que podem fazer para se libertar de seus problemas. Como
resultado, acabam por encontrar métodos humanos para resolver tais
dificuldades. Como todo método humano tem a marca do criador humano está
sujeito a falhas. Então é isto o que acontece. Nesta época de superficialidade
e de instantaneidade, as soluções que resultantes de um trabalho mais lento, como do estudo
diligente das Escrituras, da oração perseverante, por exemplo, ficam em segundo
plano. O resultado é que estamos sempre acumulando problemas, porque o método
de Deus não foi considerado. Para o não cristão, embora seja errado, pelo menos
se compreende que ele (o não cristão) busque soluções imediatas e superficiais.
Para o cristão, que sabe que a Bíblia é a Palavra de
Deus, e que não há sabedoria neste mundo que se compare a dEle, é inadmissível
que este procure resolver seus problemas de modo instantâneo e superficial.
Vejamos o problema do cristão: Ele sabe que está cercado por um mundo injusto,
mas do que qualquer outro cidadão. Sabe que não pode usar meios ilícitos para
prosperar, sabe que é sua responsabilidade, se preciso for, sofrer o prejuízo,
para assegurar o testemunho; sabe que não deve se vingar, sabe que deve dar a
outra face, deve ter paciência, compaixão, amar os inimigos, perseverar em
oração, prosseguir para o alvo, ter esperança, continuar servindo, não usar
métodos carnais para combater o mal, seja uma calúnia ou um fracasso no
casamento. Enfim, na vida de um cristão, embora desfrutando da presença do
Senhor, ele sabe que está em luta contra o mal (o mundo, a carne e o diabo).
Diante deste quadro, como se concebe um cristão se afastar da contínua reflexão
na Palavra de Deus, que é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos
caminhos? A Bíblia diz que é grande o
mal que pesa sobre o homem. Não é com
pouca coisa que resolvemos os problemas, precisamos de crescimento espiritual, precisamos
crescer no conhecimento e na graça do Senhor, precisamos estar juntos com outros,
ajudar e sermos ajudados (isto já requer humildade), precisamos de
discernimento, conhecimento da Bíblia, visão espiritual, perseverança,
sabedoria.
O que estou tentando dizer é que não resolveremos
problemas no casamento do dia para noite, não resolvemos problemas financeiros
do dia para noite. Tudo isto é grande demais para nós. Por tudo isto, uma vida
de profundidade no campo espiritual se faz necessária. A vida de profundidade:
leitura da Bíblia, oração, estudo bíblico, comunhão, adoração, serviço,
testemunho, compaixão, humildade, como já coloquei no início. A Biblia revela Deus , o Criador e Salvador do
mundo, na Pessoa do Senhor Jesus. Nele estão escondidos todos os tesouros da
sabedoria e do conhecimento. Suaa Palavras
estão registradas nos Evangelhos (Mateus,Marcos, Lucas e João). Precisamos ler
o Evangelho de Jesus Cristo, meditar nele, aplicá-lo, isto requer perseverança,
fé, mas é o único método seguro. Voltemos para o Evangelho, vejamos Jesus curando, ensinando, ressuscitando mortos. Uma vida de comunhão
mais íntima com Deus, soluções que vão mais longe, que permite que sondemos
nosso coração. Não podemos esquecer que o pecado entrou no mundo por um homem e
o pecado trouxe a morte (cf.Romanos 5:12) mas Jesus Cristo veio para que
tenhamos vida, e vida em abundância. (
cf. João 10:10) Permita-me acrescentar. Estou entendendo que este parece ser o
problema de muita gente. Soluções imediatas sem a Bíblia, para depois
constatarem que , de fato, o caminho é estreito. De que lado o cristão deve ficar? Da vida que privilegia as coisas do coração,
com a luz da Palavra de Deus e a graça do Senhor Jesus. Intimidade com Deus,
diferente do que comumente se vê. A superficialidade não resolve os problemas,
especialmente os grandes. A intimidade com Deus resolve, ampliará nossa visão
espiritual e assim poderemos usar nossas armas espirituais para combater o mal.
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