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quinta-feira, 26 de junho de 2014

O que é Pregação expositiva

                                                  Por Hernandes Dias Lopes  (resumo)*

O que é Pregação expositiva?
A pregação expositiva pode ser resumida em três pontos:

Ler o texto. Se um pregador lê o texto rapidamente, provavelmente ele pregará algo que não tem nada a ver com o texto.

Explique o texto. Você conhece pregadores que leem o texto, mas pregam algo totalmente diferente? O sermão emana do texto e explica o texto. Não coloque no texto as suas ideias. Não tenha algo pré-concebido na mente e procure um texto para apoiar a sua ideia humana. O verdadeiro pregador é somente um canal explicativo do texto bíblico.

Aplicar o texto. Pregação não é um discurso em um auditório, mas um discurso ao auditório. Uma pregação deve pegar as palavras do passado e aplicá-las  às pessoas de hoje. Mas cuidado, se você não interpretar corretamente o texto, você pode aplicá-lo de forma herética, colocando palavras na boca de Deus.
Por que pregadores não pregam expositivamente?

Alguns dos motivos são:
Não é ensinado em muitos seminários.
Não tem uma boa biblioteca, nem a leem. Os motivos disso podem ser (1) falta de recursos e (2) desinteresse na leitura.
Terrível tensão entre pregação e liturgia (uma hora de música e 10 min. de pregação).
Vantagens da pregação expositiva

Podemos listar no mínimo três vantagens da pregação expositiva:

A grande vantagem da pregação expositiva é que ela almeja ser fiel (“assim diz o Senhor”) e não popular.

Outra vantagem é não ter que ficar cassando a pregação, pois o livro a ser exposto já foi definido previamente.

Também evita melindres, pois é pregado o que está no texto, doa quem doer.

Essas coisas são importantes, mas de nada adiantará se você não colocar seu coração nisso. A pior coisa é ficarmos acostumados com o sagrado – com a santidade da pregação. Você acredita no que você prega? Precisamos desesperadamente de um reavivamento no púlpito. John Wesley dizia: põe fogo no seu sermão ou põe seu sermão no fogo.

*Por: Hernandes Dias Lopes. Editora Fiel 2006 – 2012 © Todos os direitos reservados.
Resumo por: Voltemos ao Evangelho ©. Website: www.voltemosaoevangelho.com

Permissões do Resumo: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e seu ministério, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/10/hernandes-dias-lopes-a-importancia-da-pregacao-expositiva-para-crescimento-saudavel-da-igreja-fiel2012/ acesso em  26/06/2014


domingo, 22 de junho de 2014

Oração pelo Conhecimento de Deus: O Foco do Apóstolo

                                                                                                     Carmelo Peixoto

        Hoje tive o privilégio de ministrar uma lição na escola bíblica baseada em Efésios 1:15-23. Após Paulo exultar em 3-14, por causa da salvação dos efésios e por todas as bençãos que eles possuíam por causa da fé em Cristo, agora, a partir do verso 15 até ao 23, ele ora pelos efésios. Esta oração é uma das mais encantadoras da Bíblia, uma oração bem diferente da que costuma ser ouvida em muitos círculos cristãos. Após dar graças pela fé dos efésios no Senhor Jesus e pelo amor que os efésios demonstravam  para com os santos, diz o apóstolo:
           
     "não cesso de dar graças por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê o espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele;
sendo iluminados os olhos do vosso coração, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos, e qual a suprema grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder," (Efésios 1:16-19)
     
      Quero me deter no trecho dos versos 17 a 19. Estes pedidos são muito importantes porque mostram qual o foco que deve ter a nossa oração com relação aos novos convertidos, e nos faz refletir sobre o fato de que uma oração dessa é raramente ouvida no meio do povo de Deus. O seu foco é a coisa principal, identificando-se com o mandamento do Senhor Jesus de buscar primeiro o Reino de Deus antes das coisas materiais. Paulo nos coloca diante da perspectiva que temos de assumir na nossa vida cristã ainda que sejamos os únicos, uma vez que esta é a unica forma de viver o cristianismo: conhecer a Deus na mente e no coração, no entendimento e na experiência. Ele pede que Deus conceda aos "efésios espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele." O homem que tem os olhos do coração iluminados pelo nosso Deus tem uma visão de Deus  que vai mudar sua vida e a de outros. Imagine o impacto de uma pessoa que tem um conhecimento mais profundo de Deus. Pense em Isaías depois da visão no capítulo 6, quando ele reconhece que viu o Rei e reconhece que é um pecador que habita no meio de um povo de impuros lábios.
Pense em Saulo de Tarso depois da estrada de Damasco. Se os crentes desta geração não conhecem muito a Deus, então não se pode esperar ou cobrar muito de uma geração que cresceu pouco na fé. Este era o alvo de Paulo para os efésios e deve ser o nosso.

       O apóstolo vai adiante acrescentando pelo que ele ainda ora: ele deseja que os efésios conheçam a esperança do chamado de Deus. Os efésios foram chamados e atenderam a este chamado. Assim também nós os que cremos. Deveríamos orar por nossa fé para que possamos conhecer toda a esperança que temos em Cristo. Com os olhos nesta esperança seremos mais fortes, suportaremos as barreiras que se apresentam para nossos pobres olhos como intransponíveis. A preocupação que Paulo tem com os efésios deveríamos ter conosco mesmos e com nossos irmãos. Nossa oração deve ser bíblica. Devemos orar pelos novos convertidos deste modo, com esta perspectiva bíblica. 

      O que podemos tirar de lição é que o apóstolo se interessa eminentemente pelo crescimento e conhecimento dos efésios, ele sabe o efeito que este exercício espiritual vai ter na vida dos crentes. Ele não foca no material, como muitos hoje focam no concurso público, na estabilidade financeira, ainda que estas questões sejam tratadas na Bíblia e sejam válidas. Mas há pessoas vendo só a prosperidade material. Ele alinha seu discurso com a injunção que dá o Senhor Jesus: Vosso Pai sabe o que tendes necessidade, mas buscai primeiro o Reino de Deus e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (cf. Mateus 6:32-33)

      Quantos crentes de nossa geração são pequenos no conhecimento ? Se há muitos assim, talvez isso explique por que não estamos vendo muita coisa extraordinária em nossas vidas. Pouco conhecimento de Deus, pouca visão da necessidade de uma vida de louvor (não apenas louvor com a música), pouca oração por isso mesmo; pouca comunhão com Deus, pouco trabalho missionário, muita indiferença para com os que sofrem, muita acomodação, muito desvio, inconstância. Quanto prejuízo poderiam ser evitados se os novos convertidos e os velhos seguissem o que aprendemos com esta oração de Paulo. Creio que não se pode imaginar o quPaulo ainda pede pelo conhecimento das "riquezas da glória da sua herança nos santos". A herança que os cristãos têm de Deus ou que Deus tem deles. Também não podemos esquecer a herança incorruptível de que fala o apóstolo Pedro: "para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada nos céus para vós,"(1 Pedro 1:4) Paulo igualmente pede para conhecermos a "suprema grandeza do seu poder para conosco os que cremos". 
e aconteceria se um crente, uma igreja, uma denominação resolvesse considerar a ótica que Paulo expressou nestes versos da Escrituras Sagradas.

    Ah, irmãos. Precisamos orar pela nossa própria vida de oração, precisamos ajustá-la caso não estejamos orando com esta ênfase. Conhecer a Deus, seu poder, a riqueza da glória da sua herança, a esperança do seu chamado. Que determinação! A Palavra de Deus nos dá o ponto certo, o mapa para um reavivamento espiritual, a diretriz necessária para que Deus nos use para o louvor da sua glória.   






sexta-feira, 20 de junho de 2014

Jesus Provê Tudo

                                                                                                  Carmelo Peixoto

Tudo que a vida te negou, Jesus dá e muito mais. Os que nada te acrescentaram não têm nada; mas Jesus tem, Louvado seja Deus na nossa vida. Os que te traíram são almas infelizes vagando pela escuridão da morte que receberam de Adão. (Romanos 5:12) Precisamos orar por eles. Toda a juventude que já está indo embora, Jesus recupera, pois tem um novo corpo pra você naquela cruz
(1 Coríntios 15). Ele preparou lugar para você na cruz do calvário. Fez um novo templo. Uma morada celestial nele mesmo. Triunfou sobre a morte e o diabo e condenou o pecado na carne. Jesus não está brincando: Infalível, invencível, reinando pelos séculos dos séculos. Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Etenidade, Príncipe da Paz. (Isaías 9:6) Siga-O, ame-O, pregue-O. Ele nunca vai te deixar, nem agora nem depois, mas faça a sua parte. Arrependa-se dos pecados, reconheça que é um pecador e não não pode salvar-se a si mesmo, creia nele como o seu Salvador tornando-O Senhor de Sua vida.





quarta-feira, 18 de junho de 2014

Sofrimento do Servo: A Benção Incompreendida

                                                                                                  Carmelo Peixoto
   
      Quando você se sentir desprezado, rejeitado, desvalorizado, incompreendido, lembre-se de José. Observe comigo: foi rejeitado pelos irmãos, por causa da inveja de um lado, mas precisava ser humilde por outro; Deus ensinou coisas a José que, sem o poço, sem a casa de Potifar, sem a prisão, ele não teria aprendido e consequentemente não teria sabedoria para governar o Egito.  As coisas ocultas do futuro do Egito, os anos de prosperidade, os anos de fome, Deus mostrou ao prisioneiro José, àquele que havia sido rejeitado, jogado, desprezado. Sofrimento abençoado, que levou José a ser o instrumento de bençãos para toda a sua família na terra de Cam. Sobre Jesus, a Bíblia diz que "embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Hebreus 5:8)
      Quando você se sentir rejeitado, lembre-se do nosso salvador:  “Ele não tinha aparência nem formosura. Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é sofrer. Ele era como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizeram caso” (Isaías 53: 2-3)
No entanto, o relato não para aí, mais adiante, o profeta:

4 Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
5 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados."
      Ele fez a nossa redenção, "Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; ..." conforme um trecho do versículo 5 na nova versão internacional.

      O bombardeio sobre a igreja é para ela fazer questão das coisas materiais, do sucesso social e econômico, mas a descrição da humanidade em Romanos 3:10-18 descreve bem a qualidade de vida da humanidade, comprovada pela História. Leia esta passagem. Como afirmamos, o mundo, a carne e o diabo apelam para que o povo de Deus ceda à lógica do consumismo, do conforto e do sucesso, aquela velha mentira de "vencer na vida". Além disso, o crente vai-se esquecendo do principal, que é colocar o foco na glória de Deus, na eternidade, na vida de louvor e ação de graças, de oração e de serviço Àquele que nos chamou para sua glória, pela redenção que há em Cristo Jesus. Começam os crentes a fazer questão de tudo, até de ser reconhecidos, admirados, elogiados. Cuidado amados, deem graças também quando não forem reconhecidos, quando forem desprezados pelos familiares, pelos amigos, pelos colegas.  Identifiquem-se com Jesus, tenham José como um exemplo. Quero terminar com só mais esta referência do apóstolo Paulo em Romanos 5:

3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança;
4 e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.
5 Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.