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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Documentário do Dr. Martin Lloyd-Jones sobre George Whitefield - Legendado

Coloquei abaixo um trecho de um documentário do Dr.Martin Lloyd-Jones sobre George Whitefield, um poderoso homem de Deus. Este documentário é bastante encorajador, além de ser uma relíquia pois mostra o maior expositor bíblico do século XX num documentário. É de fato uma raridade. Vejamos o que Deus faz através do homem dedicado ao Seu serviço.

                                                       Assistam

                             

Nota: George Whitefield, (16 de dezembro de 1714 - 30 de setembro de 1770) foi um pastor anglicano itinerante, que ajudou a espalhar o Grande Despertar na Grã-Bretanha e, principalmente, nas colônias britânicas norte-americanas. Conhecido como o "príncipe dos pregadores ao ar livre", foi o evangelista mais conhecido do século XVIII. Pregou durante 35 anos na Inglaterra e nos Estados Unidos, quebrou as tradições estabelecidas a respeito da pregação e abriu o caminho para a evangelização de massa. Enquanto jovem sua sede de Deus o tornou consciente de que o Senhor tinha um plano para sua vida. Para preparar-se, jejuava e orava regularmente, e muitas vezes ia ao culto duas vezes por dia. Na Universidade de Oxford (Inglaterra) cooperou com os irmãos John e Charles Wesley, participando com eles no "Clube Santo". (Fonte: Wikipédia)
  






Entrevista com o Dr. Martin Lloyd-Jones em Vídeo - Legendado

Martin Loyd-Jones, o maior expositor da Bíblia no Século XX foi entrevistado. Segue um pequeno trecho desta entrevista em vídeo legendado.



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A Reforma: As Orações de Lutero e do Povo



Extraí do livro de William E. Allen este trecho encorajador. É pequeno porém edificante.                                                                                         

                                        
A Reforma 
                                       
                                                           William E. Allen*
                                                         
      Sob a Igreja Romana, milhões de almas viviam em contínuo terror da ira vindoura. Não era de duvidar que o seu clamor subisse até Deus, e Ele desceu para livrá-las.
     Por amargas provas, Martinho Lutero conheceu as agonias espirituais do povo e o fracasso de quaisquer boas obras darem certeza de salvação. Começou então a ler a Biblia e, aos poucos, a verdade da justificação pela fé raia-lhe na alma.
     É admirável acompanhar o desenrolar da obra de Lutero. A Reforma ardia-lhe no coração. à medida que enfrentava cada situação difícil, apoderava-se do poder e da sabedoria divina. Lutero orava, horas seguidas cada dia. Certa vez um espia o acompanhou a um hotel. No dia seguinte contou ao patrão que Lutero tinha orado por quase toda a noite e que ele jamais poderia vencer uma pessoa que orava daquele jeito.
     Um dia Lutero soube que Melancton estava morrendo. Apressou-se a vê-lo e tentar voltar-lhe a lucidez. Melancton olhou para ele e disse: " Oh Lutero, é você? Por que não me deixa partir em paz?  - "Nós ainda não podemos perdê-lo , Filipe", respondeu Lutero; e voltando-se, caiu de joelhos, e lutou com Deus pelo seu restabelecimento. Foi daí que Melancton recobrou a saúde. Lutero disse: "Deus me restituiu o meu irmão Melancton, como resposta direta à oração."
     Lutero sabia o que significava angustiar-se em oração e batalhar contra os poderes das trevas que afundavam o mundo inteiro. Ouçamo-lo em uma das agonias de espírito na oração, na manhã do dia em que teve de fazer sua defesa perante a Dieta de Worms.
" Oh Deus Altíssimo e Eterno! Qual terrível é este mundo! Qual fraca é a carne, e qual poderoso é satanás! Oh, Deus! Oh, Deus! Oh, Deus! Ajuda-me a enfrentar toda a sabedoria do mundo! Pois esta obra não é minha, mas Tua. A causa é Tua, e é uma causa justa e eterna. Oh, Senhor! Ajuda-me! Fiel e imutável Deus! Tu me escolheste para esta obra, eu bem o sei. Opera então, ó Deus, fica ao meu lado, por amor do Teu bem amado Jesus Cristo. Amém”
     Deus respondeu imediatamente esta oração, e revestiu Lutero de tal poder e sabedoria que naquele mesmo dia ganhou a maior vitória na história da Reforma.
     A Reforma logo espalhou-se pela Germânia, França, Suíça, Holanda, Dinamarca, Polônia, Suécia e as Ilhas Britânicas. Mas por traz deste poderoso movimento devemos lembrar que havia as orações agonizantes de milhares de corações; havia também muita pregação das doutrinas do Evangelho e, com a invenção da imprensa, uma vasta divulgação das Escrituras.
*Fonte: Allen, William E. História dos avivamentos religiosos. Trad. Helcias Câmara. Rio: Casa Publicadora Batista, 1958. pp 16-17.     

   

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Súmula sobre O Grande Despertamento

Amados, segue um trecho de livro sobre o Avivamento, para nos mostrar a importância de um avivamento na Igreja.




                       O Grande Despertamento
 

    Este avivamento na América começou em 1735. O avivamento de Jonathan Edwards foi o começo deste despertamento  que continuou por uns vinte e cinco anos, e foi poderoso em muitos Estados da América do Norte.
    De Northampton, o avivamento espalhou-se até Hadley do Sul, Suffield, Sunderland, Green  River, West Springfield, Long Meadow, Enfield e Northfield. Destas cidades, como centro, espalhou-se por Nova Inglaterra e Estados Centrais.
    Os líderes deste avivamento foram Edwards, os Tennents, Davenport e Whitefield. As pregações de Withefield despertaram o País todo; mas devemos lembrar-nos que ele pregava a um povo cujos corações estavam preparados, e que ansiava pela mensagem do Evangelho.
    Deste período William Conant escreve: “A pregação do Evangelho era acompanhada do poder mais admirável em toda a parte de Nova Inglaterra; e os avivamentos deram nova vida e multiplicaram membros para as Igrejas, em maior número de cidades do que podemos assinalar neste pequeno espaço, por todo o Estado de Nova Inglaterra e Estados do Centro.
    “Não se pode duvidar que pelo menos 50.000 almas foram acrescentadas às Igrejas de Nova Inglaterra, pessoas que vinham de uma população de 250.000   -  fato suficiente para revolucionar,  com realmente o fez, o caráter religioso e moral do País, e para afetar o seu destino”.
    “Nada menos de 150 novas Igrejas Congregacionais foram fundadas em vinte anos. O crescimento de Igrejas Batistas na segunda metade do século, foi ainda mais admirável, aumentando de 9 a 400 em número, com um total de Trinta mil membros.” Houve idêntico crescimento na Igreja Presbiteriana e em outras.
  “Os novos convertidos eram ‘fervorosos em espírito’. Eles tinham paixão pela salvação das almas. Empreendimentos nunca vistos foram empregados imediatamente para a divulgação do Evangelho. Alguns iam de casa em casa , em suas respectivas vizinhanças, ‘admoestando e ensinando a todo o homem’, exortando a todos a voltar-se ao Senhor. Pastores piedosos eram despertados a um esforço fora do comum, e crentes antigos revovavam a mocidade. O Senhor dava a mensagem e grande era o número dos que a anunciavam”.  
    “Eles tinham profundas convicções do mal do pecado e do perigo do estado de rebelião. O amor de Deus em Crsito dominava-lhes as almas. As suas visões das solenes realidades do mundo vindouro eram vívidas e comoventes. Seus ingentes apelos faziam tremer os duros de coração, silenciar os perversos , e arrancavam lágrimas dos pecadores arrojados e endurecidos. Dezenas de milhões curvavam-se ante o poder da Verdade. Alguns dos mais poderosos pregadores emigraram para outros países; e por onde quer que iam, dilúvios de bênçãos corriam sobre a terra”.

Extraído de História dos Avivamentos Religiosos, de William E. Allen. Trad. De Helcias Câmara. Rio: Casa Publicadora Batista, 1958. P. 22-24.