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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A Reforma: As Orações de Lutero e do Povo



Extraí do livro de William E. Allen este trecho encorajador. É pequeno porém edificante.                                                                                         

                                        
A Reforma 
                                       
                                                           William E. Allen*
                                                         
      Sob a Igreja Romana, milhões de almas viviam em contínuo terror da ira vindoura. Não era de duvidar que o seu clamor subisse até Deus, e Ele desceu para livrá-las.
     Por amargas provas, Martinho Lutero conheceu as agonias espirituais do povo e o fracasso de quaisquer boas obras darem certeza de salvação. Começou então a ler a Biblia e, aos poucos, a verdade da justificação pela fé raia-lhe na alma.
     É admirável acompanhar o desenrolar da obra de Lutero. A Reforma ardia-lhe no coração. à medida que enfrentava cada situação difícil, apoderava-se do poder e da sabedoria divina. Lutero orava, horas seguidas cada dia. Certa vez um espia o acompanhou a um hotel. No dia seguinte contou ao patrão que Lutero tinha orado por quase toda a noite e que ele jamais poderia vencer uma pessoa que orava daquele jeito.
     Um dia Lutero soube que Melancton estava morrendo. Apressou-se a vê-lo e tentar voltar-lhe a lucidez. Melancton olhou para ele e disse: " Oh Lutero, é você? Por que não me deixa partir em paz?  - "Nós ainda não podemos perdê-lo , Filipe", respondeu Lutero; e voltando-se, caiu de joelhos, e lutou com Deus pelo seu restabelecimento. Foi daí que Melancton recobrou a saúde. Lutero disse: "Deus me restituiu o meu irmão Melancton, como resposta direta à oração."
     Lutero sabia o que significava angustiar-se em oração e batalhar contra os poderes das trevas que afundavam o mundo inteiro. Ouçamo-lo em uma das agonias de espírito na oração, na manhã do dia em que teve de fazer sua defesa perante a Dieta de Worms.
" Oh Deus Altíssimo e Eterno! Qual terrível é este mundo! Qual fraca é a carne, e qual poderoso é satanás! Oh, Deus! Oh, Deus! Oh, Deus! Ajuda-me a enfrentar toda a sabedoria do mundo! Pois esta obra não é minha, mas Tua. A causa é Tua, e é uma causa justa e eterna. Oh, Senhor! Ajuda-me! Fiel e imutável Deus! Tu me escolheste para esta obra, eu bem o sei. Opera então, ó Deus, fica ao meu lado, por amor do Teu bem amado Jesus Cristo. Amém”
     Deus respondeu imediatamente esta oração, e revestiu Lutero de tal poder e sabedoria que naquele mesmo dia ganhou a maior vitória na história da Reforma.
     A Reforma logo espalhou-se pela Germânia, França, Suíça, Holanda, Dinamarca, Polônia, Suécia e as Ilhas Britânicas. Mas por traz deste poderoso movimento devemos lembrar que havia as orações agonizantes de milhares de corações; havia também muita pregação das doutrinas do Evangelho e, com a invenção da imprensa, uma vasta divulgação das Escrituras.
*Fonte: Allen, William E. História dos avivamentos religiosos. Trad. Helcias Câmara. Rio: Casa Publicadora Batista, 1958. pp 16-17.     

   

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