Carmelo Peixoto
Algo tem me inquietado em alguns pregadores, que, ao que parece, não são poucos. É o combate às consequências dos problemas e não, às causas. Muitos pregadores, líderes e dirigentes têm expressado o seu inconformismo com a situação do povo de Deus no tocante ao seu compromisso com o Reino. De fato, o povo arranja tempo para tudo: para estudar para concurso, para viajar, para envolver-se em coral, em ministério de música, em grandes programações que implicam gastos, viagens e tempo. Mas não encontram tempo para cultos e reuniões de oração, leitura e estudo da Palavra de Deus, como na escola bíblica.
O povo não tem demonstrado conhecimento da Palavra de Deus, adere facilmente a modismos religiosos, conhece os nomes dos ícones da música gospel, canta qualquer cântico, mesmo quando a letra contraria a doutrina bíblica. O povo não encontra tempo para visitar quem está doente, para evangelizar, entregar folhetos, para socorrer os aflitos, entre outras atividades que integram o núcleo de ação transformadora da igreja. Este fato tem incomodado pregadores, pastores, líderes com justa razão.
Contudo não vejo (pelo menos ainda não vi) ninguém perguntar sobre a causa destes comportamentos e atitudes. Talvez a ausência de se preocupar com as causas, fazendo as perguntas cujas respostas explicariam tais comportamentos e posturas, seja (tal ausência) a responsável por considerável número de sermões e palestras que focam no "não faça assim" ou "faça assim", enfatizando e cobrando novas atitudes mas não tocando nas feridas causadoras destas condutas.
Pergunto: por que homens e mulheres jovens do passado revolucionaram as cidades e nações do mundo com a pregação do Evangelho de Cristo, enquanto os jovens das igrejas hoje, por exemplo, são engolidos pela retórica da universidade, pelo discurso científico e pelos seus círculos mais desafetos ao Cristianismo bíblico, chegando a abandonar a fé, por apenas o contato com professores ateus teóricos ou práticos?
Ufa, ficou de fato uma pergunta longa... mas fiz questão de colocar o quadro completo.
Não está na hora fazermos a pergunta que nos leve a causa, pergunta variável de igreja para igreja mas que nos levará à origem do problema? A princípio dá para concluir que não há uma resposta única. Todavia devemos começar a movimentarmos nossas compreensão nesta direção.
Em todo caso, tenho uma prévia opinião e penso que não estou errado, pelo menos até o presente momento: não estamos pregando sobre a cruz de Cristo, sobre o sangue do Cordeiro, sobre a ira de Deus, sobre as glórias do porvir, sobre a necessidade de arrependimento. O resultado disso se traduz na existência de jovens sem o amor constrangedor de Cristo, sem a esperança da salvação e sem o sentido da vida, sem o prazer de estar com o Senhor e sem ver sentido na igreja. Esse vácuo está sendo preenchido pelos secularismo da cultura. Entenderam?
Graças a Deus que há solução. Precisamos, contudo, fazer a nossa parte e pregar toda a verdade do Evangelho de Jesus Cristo. Ele deve ser o centro de nossa pregação e não, os costumes; ele deve ser o tema de nossos sermões e estudos e não, o compromisso. O compromisso com o Reino é consequência da visão interior que o cristão tem deste Rei e Salvador, do Seu Reino e de Sua Glória. Seja ele o centro da nossa mensagem. Seja a cruz o núcleo temático em torno do qual giram as nossas afirmações. Esta mensagem precisa urgentemente ser pregada com o poder do Espírito de Deus em púlpitos por pregadores que, eles mesmos, estejam com o coração ardendo de amor ao Salvador, cheios do poder de Deus. O pregador, assim, deve estar cheio do Espírito. A igreja (jovens, crianças e adultos) ouvirá, e a glória do Evangelho inundará os corações pelo poder de Deus. Transbordará para dentro das universidades e escolas. Irá para a política, para o direito, para o trabalho, para a comunidade, para a família.
Tem sido assim durante séculos. Por que haveria de ser diferente?
Este blog destina-se a todos os cristãos que desejam sinceramente uma vida mais frutífera na seara do Senhor, que aspiram a uma mudança no mundo através da salvação de almas e do crescimento espiritual da igreja.
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domingo, 19 de junho de 2016
terça-feira, 2 de julho de 2013
A Necessidade de Diminuir do Cristão
Carmelo Peixoto
João Batista, o profeta, afirmou após um questão sobre a purificação entre um judeu com um dos seus discípulos: "é necessário que ele cresça e eu diminua" (João 3:30).
Fiquei pensando sobre mim. é uma grande necessidade. Preciso diminuir: quem sou eu? Não mereço ser grande: sou um pecador. Não mereço homenagens: na minha carne não habita bem algum. Ele vem do alto, está acima de todos. (cf. João 3:31) Eu preciso diminuir: eu com o meu orgulho, eu com a minha vaidade, eu com a minha infidelidade, eu com a minha inconstância.
Ele precisa crescer: vem do alto, está acima de todos (João 3:31), é o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1:29), a Ele pertence a noiva (João 3:29), todas as coisas foram feitas por intermédio dele (João 1:3), Ele é a verdadeira luz que ilumina todos os homens ( João 1:9), por Ele o mundo foi feito
(João 1:10). É necessário que Ele cresça e eu diminua. A minha oração é esta.
Temo que haja muita gente na igreja cristã que nunca diminuiu. Entendo que esta deve ser a oração de cada pessoa que já conhece o Senhor Jesus e sabe o quanto Ele é precioso. Ah, esta deve ser a nossa oração, como disse aquele cântico: Ó, vem Jesus, e toma o teu lugar. Que Ele cresça e nós diminuamos, irmãos. A Ele toda honra e toda glória para sempre. Amém.
João Batista, o profeta, afirmou após um questão sobre a purificação entre um judeu com um dos seus discípulos: "é necessário que ele cresça e eu diminua" (João 3:30).
Fiquei pensando sobre mim. é uma grande necessidade. Preciso diminuir: quem sou eu? Não mereço ser grande: sou um pecador. Não mereço homenagens: na minha carne não habita bem algum. Ele vem do alto, está acima de todos. (cf. João 3:31) Eu preciso diminuir: eu com o meu orgulho, eu com a minha vaidade, eu com a minha infidelidade, eu com a minha inconstância.
Ele precisa crescer: vem do alto, está acima de todos (João 3:31), é o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1:29), a Ele pertence a noiva (João 3:29), todas as coisas foram feitas por intermédio dele (João 1:3), Ele é a verdadeira luz que ilumina todos os homens ( João 1:9), por Ele o mundo foi feito
(João 1:10). É necessário que Ele cresça e eu diminua. A minha oração é esta.
Temo que haja muita gente na igreja cristã que nunca diminuiu. Entendo que esta deve ser a oração de cada pessoa que já conhece o Senhor Jesus e sabe o quanto Ele é precioso. Ah, esta deve ser a nossa oração, como disse aquele cântico: Ó, vem Jesus, e toma o teu lugar. Que Ele cresça e nós diminuamos, irmãos. A Ele toda honra e toda glória para sempre. Amém.
É necessário que ele cresça e que eu diminua.
João 3:30
João 3:30
É necessário que ele cresça e que eu diminua.
João 3:30
João 3:30
É necessário que ele cresça e que eu diminua.
João 3:30
João 3:30
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