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sábado, 14 de maio de 2011

John Knox e a Sua Oração


                                                                                                  Carmelo Peixoto
Quem Era John Knox
   Segundo nos informa Martin Lloyd-Jones, o conhecido  historiador Thomas Carlyle (1795 - 1881), em seu livro, Os Heróis e o Culto aos Heróis ("Heroes and Hero Worshippers") considerava John Knox como

(...) o pai e fundador de um movimento que levou a eventos extraordinários,  não somente nas Ilhas Britânicas, mas bem mais distante, a eventos que influenciaram todo o curso da história.
          
John Knox é o grande nome da Reforma na Escócia. De uma família pobre, criado na pobreza e no catolicismo romano, chegou a ser sacerdote, convertendo-se depois em meados da década de 1540;  foi designado ministro e pregador em Berwick-sobre-o-Tweed ("Berwick-on-Tweed"), e permaneceu lá e em Newcastle-sobre- o-Tyne ("Newcastle upon Tyne") de 1549-51. Depois disso ele veio para Londres; e nesse tempo Eduardo VI estava no trono. Knox tornou-se um dos capelães e pregadores da corte. Após a morte de Eduardo VI, Maria, a Sanguinária, subiu ao Trono da Inglaterra obrigando Knox e outros a fugirem para protegerem suas vidas. Sua grande obra mesmo foi feita na Escócia.
Dois Depoimentos sobre John Knox

 “Randolph, homem da corte e embaixador, disse o seguinte, a respeito dele e da sua pregação: "A voz de um único homem é capaz de, em uma hora, pôr mais vida em nós do que 500 trombetas ressoando continuamente em nossos ouvidos”. (D. M Lloyd-Jones. John Knox, o Fundador do Puritanismo)

 “É tradicional a referência ao efeito da sua pregação sobre Maria, rainha dos escoceses. Ele podia fazê- la chorar; não sob convicção, e sim de raiva. Ela o temia; ela dizia que tinha mais medo das suas orações e da sua pregação do que de muitos regimentos de soldados ingleses.” (Lloyd-Jones, D. M. John Knox, o Fundador do Puritanismo)

A Oração de John Knox

Ele foi um homem de oração, um ativo homem de oração. Vejamos amados aqui um exemplo de como ele orava:

  “Oh, Senhor, dá-me a Escócia, ou eu morro!” Depois de algum silêncio, clamava outra vez: “Oh Senhor, dá-me a Escócia, ou eu morro!” Outra vez um profundo silêncio. Então, mais uma vez o clamor, com um sentimento mais profundo: “Oh Senhor, dá-me a Escócia, ou eu morro!” E Deus lhe deu a Escócia. (William E. Allen, História dos avivamentos Religiosos)

Em sua últma mensagem em 2010, David Wilkerson conta que, certa vez, ao conversar com o falecido reavivalista Leonard Ravenhill sobre fatos da época deles, este último lhe disse: “você sabe qual é o problema da igreja, David, é que os pastores não oram”. O rev. Wilkerson falou isto  numa conferência  para  uma platéia de pastores. É triste saber disto, mas é igualmente proveitoso para a hora presente., porque  uma vez sabendo disso, podemos interceder pela vida de oração dos pregadores desta geração. Ah! Se pastores e evangelistas orassem assim:
                            Dá-me o Brasil, ou eu morro!” 

   O que eu tenho percebido é que a ausência de vínculos afetivos entre os cristãos tem tornado os homens mergulhados numa atmosfera de preocupações individuais e esta cultura do individualismo, tem atingido a igreja e cegado  muitos de nós. Creio que isto é uma armadilha do inimigo para destruir e tirar de nós a nossa vida de oração. Fiquemos atentos irmãos e oremos pelas nações.

Bibliografia.
Allen, William E. História dos Avivamentos Religiosos. Rio: Casa Publicadora Batista, 1958.

Fonte:http://pt.scribd.com/doc/12861677/JOHN-KNOX-O-FUNDADOR-DO-PURITANISMO-D-M-LloydJones


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