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domingo, 19 de junho de 2016

O Inútil Combate às Consequências

                                                                                               Carmelo Peixoto

    Algo tem me inquietado em alguns pregadores, que, ao que parece, não são poucos. É o combate às consequências dos problemas e não, às causas. Muitos pregadores, líderes e dirigentes têm expressado o seu inconformismo com a situação do povo de Deus no tocante ao seu compromisso com o Reino. De fato, o povo arranja tempo para tudo: para estudar para concurso, para viajar, para envolver-se em coral, em ministério de música, em grandes programações que implicam gastos, viagens e tempo. Mas não encontram tempo para cultos e reuniões de oração, leitura e estudo da Palavra de Deus, como na escola bíblica.

    O povo não tem demonstrado conhecimento da Palavra de Deus, adere facilmente a modismos religiosos, conhece os nomes dos ícones da música gospel, canta qualquer cântico, mesmo quando a letra contraria a doutrina bíblica. O povo não encontra tempo para visitar quem está doente, para evangelizar, entregar folhetos, para socorrer os aflitos, entre outras atividades que integram o núcleo de ação transformadora da igreja. Este fato tem incomodado pregadores, pastores, líderes com justa razão.

    Contudo não vejo (pelo menos ainda não vi) ninguém perguntar sobre a causa destes comportamentos e atitudes. Talvez a ausência de se preocupar com as causas, fazendo as perguntas cujas respostas explicariam tais comportamentos e posturas, seja (tal ausência) a responsável por considerável número de sermões e palestras que focam no "não faça assim" ou "faça assim", enfatizando e cobrando novas atitudes mas não tocando nas feridas causadoras destas condutas.

    Pergunto: por que homens e mulheres jovens do passado revolucionaram as cidades e nações do mundo com a pregação do Evangelho de Cristo, enquanto os jovens das igrejas hoje, por exemplo, são engolidos pela retórica da universidade, pelo discurso científico e pelos seus círculos mais desafetos ao Cristianismo bíblico, chegando a abandonar a fé, por apenas o contato com professores ateus teóricos ou práticos?

    Ufa, ficou de fato uma pergunta longa... mas fiz questão de colocar o quadro completo.

    Não está na hora fazermos a pergunta que nos leve a causa, pergunta variável de igreja para igreja mas que nos levará à origem do problema? A princípio dá para concluir que não há uma resposta única. Todavia devemos começar a movimentarmos nossas compreensão nesta direção.

    Em todo caso, tenho uma prévia opinião e penso que não estou errado, pelo menos até o presente momento: não estamos pregando sobre a cruz de Cristo, sobre o sangue do Cordeiro, sobre a ira de Deus, sobre as glórias do porvir, sobre a necessidade de arrependimento. O resultado disso se traduz na existência de jovens sem o amor constrangedor de Cristo, sem a esperança da salvação e sem o sentido da vida, sem o prazer de estar com o Senhor e sem ver sentido na igreja. Esse vácuo está sendo preenchido pelos secularismo da cultura. Entenderam?

    Graças a Deus que há solução. Precisamos, contudo, fazer a nossa parte e pregar toda a verdade do Evangelho de Jesus Cristo. Ele deve ser o centro de nossa pregação e não, os costumes; ele deve ser o tema de nossos sermões e estudos e não, o compromisso. O compromisso com o Reino é consequência da visão interior que o cristão tem deste Rei e Salvador, do Seu Reino e de Sua Glória. Seja ele o centro da nossa mensagem. Seja a cruz o núcleo temático em torno do qual giram as nossas afirmações. Esta mensagem precisa urgentemente ser pregada com o poder do Espírito de Deus em púlpitos por pregadores que, eles mesmos, estejam com o coração ardendo de amor ao Salvador, cheios do poder de Deus. O pregador, assim, deve estar cheio do Espírito. A igreja (jovens, crianças e adultos) ouvirá, e a glória do Evangelho inundará os corações pelo poder de Deus. Transbordará para dentro das universidades e escolas. Irá para a política, para o direito, para o trabalho, para a comunidade, para a família.

    Tem sido assim durante séculos. Por que haveria de ser diferente?


quinta-feira, 2 de abril de 2015

O Precioso Sangue de Jesus, O Cordeiro de Deus

                                                                                              Carmelo Peixoto

Por que o sangue de Jesus é precioso? Se alguém que não conhece a Palavra de Deus fizer esta pergunta à Bíblia, ficará surpreso com o que a revelação bíblica nos informa porque, embora a situação do homem no mundo é muito triste: ele vai envelhecer e morrer e não pode evitar isto. Nem ricos nem pobres, nem sábios nem incultos podem evitar a morte. O mundo moderno tem muitos discursos que acabam por tirar a nossa atenção desta terrível realidade: o salário do pecado é a morte, conforme Romanos 6:23. Só um homem ressuscitou dos mortos sozinho: Jesus de Nazaré, o Salvador do mundo. Os outros foram ressucitados por Ele, como a o filho da viúva de Naim e Lázaro de Betânia.

O apóstolo Paulo, quando pregava aos gregos, afirmou que Deus haverá de julgar o mundo. Esta é uma verdade inteiramente bíblica, embora não seja simpática àqueles que não querem deixar a vida natural da carne para a vida espiritual. Leiamos:

 "Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia a gora a todos os homens, e em todo o lugar que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressucitando-o dentre os mortos." Atos 17:30-31

Haverá um julgamento feito pelo Deus verdadeiro e infinitamente justo sobre os pecadores que não se arrependerem. Deus deu certeza disso ressuscitando Jesus. Aqui é muito esclarecedor falar um pouco deste julgamento considerando alguns pontos: serão julgadas todas as más ações, mas não somente elas, igualmente as boas ações que deixamos de fazer (Tiago 4.17). Deus levará em conta as intenções das ações praticadas. Deus revela que haverá julgamento dos homens por suas ações (Romanos 2:5). 

O homem nasce pecador com a natureza de Adão depois da queda porque recebeu pela genealogia o sêmen de Adão por intermédio da fecundação. A Bíblia descreve este homem como homem natural que não entende as coisas do Espírito de Deus (1 Coríntios 2:14), que está separado de Deus por causa do pecado (Romanos 3:23), que precisa, por isso, nascer de novo para ver o Reino de Deus ( João 3:3-7). A este homem é ordenado que se volte para Deus, que é rico em perdoar ( Isaías 55:7). A Palavra de Deus ainda o descreve como filho da ira ( João 3:36) significando que todo aquele que ainda não nasceu de novo e não está espiritualmente em Cristo já é objeto da ira de Deus, como afirma igualmente o Senhor Jesus em João 3:18 quando o Mestre diz a Nicodemos: "quem crê no Filho não é condenado mas quem não crê já está condenado".

Portanto a única saída para não ser condenado é receber o perdão dos pecados que vem pela fé no sangue do Filho de Deus, Jesus Cristo. O sangue de Jesus significa a sua morte para que tivéssemos vida, vida espiritual, vida abundante de alegria e um novo corpo quando sairmos deste velho corpo de Adão. Por outras palavras: para o homem escapar da condenação do inferno deve confiar a sua vida ao que Cristo fez na cruz ou seja ao seu sacrifício em favor de nós, recebendo o castigo que era nosso, morrendo em nosso lugar. Nosso corpo mortal de pecado e nosso coração corrompido não podem herdar o reino de Deus. Precisamos confiar em Jesus Cristo, no que Ele fez, no que Ele ensinou. Precisamos reconhecer esta nossa condição de pecadores que não podem impedir a morte nem fugir do julgamento de Deus, devemos abandonar nossa esperança em nós mesmos e na nossa igreja. Nem nós nem nossa igreja podem nos salvar. Mas a fé no sangue de Jesus Cristo nos purificará de todo pecado. O sangue de Jesus é o santo sangue de Deus, infinitamente poderoso, infinitamente puro, infinitamente purificador. Foi o sangue de Jesus o meio pelo qual nosso Salvador obteve para nós a eterna redenção conforme Hebreus 9.11-22.

A vida da carne está no sangue ( Levítico 17.11). Quando o sangue de Jesus foi derramado, quando derramou a sua vida, quando derramou o seu sangue, Sua vida eterna, a terra tremeu, o sol perdeu o seu brilho, fenderam-se as rochas e muitos corpos de santos que dormiam ressuscitaram. Este é o sangue de Jesus, nem um ovo de páscoa faz o que o sangue de Jesus fez: destruição da morte, ressurreição de mortos, alterações na natureza.

Talvez estas informações para você sejam novas, talvez ninguém nunca ninguém tenha ensinado a você sobre esta gloriosa verdade: o sangue de Jesus, o sangue eterno, santo e infinitamente justo de Deus nos purifica de todo pecado. Fica clara agora a indicação objetiva de João Batista: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (cf. João 1:29). Nem um coelhinho de páscoa fez isto por você e  por mim. Não nos deixemos enganar por ninguém. Louve a Deus pelo sangue de Jesus, por seu corpo moído na cruz pelos nossos pecados, confie a salvação da sua alma ao sacrifício do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.  Por fim, nas palavras do próprio Senhor Jesus em João 3:18 "Quem crê não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus." 






















sábado, 29 de março de 2014

Gloriar-se na Cruz de Cristo

                                                                                    Carmelo Peixoto

     O apóstolo Paulo afirma "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo" (Gálatas 6:14). Numa compreensão lógica humana, da mente natural, isto pode se tornar incompreensível para alguns de nós. Mas quando pensamos no que o mundo é com seus sistema de rebeldia milenar con
tra Deus, quando vemos que a vaidade destrói o senso de adoração ao Criador do universo, quando se pensa em como as pessoas estão afetadas pelo pecado de Adão que as tornou mesquinhas, egoístas, traidoras, medíocres, apegadas àquilo que é passageiro e quando percebemos como a cruz de Cristo resolve este problema do pecado que escravizou o homem no amor a si mesmo; quando percebemos a paz e a esperança de uma vida que se rendeu a Cristo, então compreendemos o que o apóstolo quis dizer. É a atitude mais sábia de um homem sobre a face da terra. Eu morri com Cristo na cruz, graças a Deus, o cristão pode dizer. A vida de oração para que "Venha o Teu Reino", assim, torna-se o caminho mais razoável. Isto muda tudo em uma vida. Se você já morreu com Cristo, então glorie-se na cruz do Seu Senhor e despreze o mundo. Peçamos a Deus: não nos deixe cobiçar o mundo porque o mundo passa e a sua concupiscência mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.