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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Cristãos Anões: Um Grave Problema para a Tarefa da Igreja

                                                                                          Carmelo Peixoto

     

No começo, a gente evita fazer colocações com receio de ser visto como uma pessoa que tem atitudes antipáticas até que vamos adquirindo conhecimento bíblico e vamos discernindo problemas na igreja, quando, então, não dá mais para medir as palavras.

      Temos hoje um grave problema na igreja cristã do Brasil e creio também na igreja do Ocidente. A falta de crescimento espiritual, de conhecimento bíblico, de crescimento na graça; enfim de intimidade, de doutrina e de vida devocional.

      Nós nos acostumamos a isto, como se isto não fosse algo extremamente grave por ser prejudicial ao crescimento saudável da igreja. Como impactar um bairro, uma cidade, um estado ou província com uma igreja que não conhece a Bíblia e não tem conhecimento da sua vontade nem sabedoria nem inteligência espiritual? (Col 1.9) Resta alguma esperança neste sentido quando o apóstolo afirma que estas qualidades são pré-requisitos para andar dignamente diante do Senhor e frutificar em toda boa obra? (Col. 1.10).

      Não deveríamos nos conformar com isto, mas investir pesado no conhecimento de vida devocional do povo de Deus para que este tenha poder de interceder pelas famílias, pela igreja, pela nação e pelas autoridades, para que este povo tenha autoridade de pregar com a boca e com a vida. Deveríamos agradar só a Deus e exortar sem medo de ofender alguém pois sem tais conhecimentos não haverá fruto que traga glória para Deus.

      O resultado está aí: falta de poder de pais influenciarem os filhos no caminho de Deus, perda de foco na glória, foco em coisas deste mundo (secularização sutil ou descarada), ganância por prestígio, vaidade dos líderes, orgulho, defensiva mútua nas relações interpessoais (poucos tomam a cruz), religiosidade, invasão de falsos cristãos, rejeição da mensagem do evangelho, avanço de seitas, avanço de filosofias nocivas ao cristianismo bíblico, deturpação de valores; a lista não tem fim...

       Precisamos voltar a ter a Palavra de Deus,  a Bíblia, como alegria, nosso prazer, nossa ângulo de visão. Isto deve contagiar o povo. Quem principalmente a ensina a Bíblia ou prega sobre ela deve amá-la tão profundamente de modo que ao pregá-la ou ensiná-la, a luz poderosa das Escrituras Sagradas, com a benção do Senhor, possa penetrar o coração dos ouvintes a fim de que eles também amem a Palavra de Deus.

      O povo está sendo destruído por falta de conhecimento. Insisto, é grave. Devemos orar por todos, devemos orar pelo poder do Senhor nas nossas pregações e aulas. Não se trata de uma questão de conhecimento intelectual apenas, mas de clareza e discernimento espiritual pois é sobre isto que o apóstolo Paulo escreve "não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;". (Col. 1.9)

      Que o Senhor nos conceda esta disposição de fazer o seu povo crescer no conhecimento e na graça, de ter intimidade com o Senhor, aliar doutrina e prática e virar esta mesa que o espírito anticristão do mundo tenta instalar.













sábado, 12 de novembro de 2016

Puritanos: Vida, Teologia e Piedade

                                                                                             Carmelo Peixoto


Foi realizada a Conferência de Teologia Vida Nova em João Pessoa - PB neste mês de novembro, de 8 a 10 na Primeira Igreja Batista. Nos dias 08 e 09, a preleção ficou por conta do Pr. Ricardo Barbosa (Igreja Presbiteriana do Planalto) que no dia 09 analisou a vida e a teologia de Richard Baxter a partir de dados de sua vida e de seus escritos e no dia 10 discorreu sobre a espiritualidade e a ética na tradição puritana. Após a preleção, havia um espaço para as perguntas. No dia 10, Pr. Hélder Cardin  apresentou  A relação entre a teologia e piedade nos puritanos. Foi muito esclarecedor e abençoador por isso mesmo porque as Escrituras estavam como pressuposto das preleções.
 J.I. Packer também foi citado durante a conferência como uma autoridade que se interessou, estudou, entendeu e interpretou a vida, a teologia e a vida prática dos cristãos nos séculos XVI, XVII, XVIII. No último dia (dia 11), Pr. Hélder tratou da piedade daqueles homens e mulheres, de sua teologia, sua piedade e devoção, sua perspectiva global da vida, incluindo a família e o papel do pai, a relação com os filhos, a pregação das Escrituras, tudo com citação de frases e alusão à considerações dos próprios autores puritanos como de estudiosos em relação a eles e a igreja moderna. Sobre este último ponto, que é o que mais me cativou, quero pôr algumas considerações pessoais.

Já conhecia desde o início dos anos 90 a obra de vários puritanos. Contudo, a conferência contribuiu para a reorganização das minhas impressões sobre a igreja desta geração. E aqui enumero algumas delas:

1 De fato, enquanto igreja moderna, estamos distantes e afastados desta perspectiva prática das Escrituras na nossa vida. Somos uma igreja sem transformar a vida do mundo mas moldada, na prática, por seus paradigmas e comportamentos seculares, realidade da qual já tinha certeza  e cujas convicções agora se fortaleceram.

2 Somos crianças na fé, anões espirituais, como afirmam alguns estudiosos do puritanismo, quando comparamos a nossa vida com a deles. Não estudamos o suficiente a Escritura, não meditamos nela, não a compartilhamos com poder e não temos muito fruto por causa dessa pequenez no exercício da devoção e piedade.

3 Temos um grande desafio de voltarmos ao primeiro amor, pois separamos a vida da Teologia. Saí reconhecendo a minha pequenez e a da minha geração com a certeza de que o caminho para exaltação passa pela humilhação diante da digníssima majestade de Deus, nosso bondoso Rei e Salvador.

4 Por último, destaco que se compreendermos a nossa maior necessidade, que é nos voltarmos para Deus como nossa prioridade maior, compreenderemos igualmente de modo claro as diversas dificuldades enfrentadas pelos cristãos desta geração e teremos mais chances de resolver nossos problemas eclesiásticos em todas as suas esferas.

Por último, escrevi este post para quem não esteve na conferência, vou postar algumas citações de puritanos com mais frequência nas próximas postagens. Sei que Deus é gracioso para fazer a diferença no coração de quem busca um avivamento espiritual.  


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Compreendendo Avivamento Espiritual

                                                                                      Carmelo Peixoto

Ponho aqui algumas  formas de ver o avivamento derivada de meus estudos sobre o avivamento. Portanto, as considerações sob a forma de pensamentos sobre avivamento espiritual têm um ponto de vista pessoal, mas não subjetivo.

Avivamento espiritual é Deus totalmente no comando.

Avivamento espiritual é Deus usando de misericórdia com o Seu povo e com a sociedade em geral.

Avivamento espiritual é o que deveria sempre ter acontecido ao longo dos séculos na história da igreja.

Avivamento espiritual é graça sobre graça revelando-se na igreja em Cristo Jesus para um mundo caído.

Avivamento espiritual é a luz de Cristo resplandecendo poderosamente na igreja.

Avivamento espiritual é o triunfo da luz sobre a natureza caída na carne mortal dos cristãos.

Avivamento espiritual é depois da salvação a maior bênção que um cristão pode receber de Deus.

Avivamento é o testemunho de que a igreja está em obediência a Cristo.

 Quero acrescentar abaixo uma informação fundamental sobre avivamento numa frase de Dr. W. Graham Scroggie, citada por Stephen Olford na apresentação do livro clássico Fogo do Avivamento, de Wesley L. Duewel:

 Foi o DR. W. Graham Scroggie que disse certa vez que 'jamais houve um avivamento espiritual que não começasse com um profundo senso de pecado. Nunca estamos preparados para o avanço espiritual até que vejamos a necessidade de nos livrar daquilo que o tem impedido e que, aos olhos de Deus, é pecado'. A promessa de Deus é clara: e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e buscar a minha presença, e se desviar dos seus maus caminhos, então ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. (2 Cr 7.14)". 

Portanto, amados, devemos buscar a Deus, orando por um avivamento. Se Ele derramar ou quando Ele derramar um avivamento sobre nós,  venceremos o mal em muitas batalhas na nossa geração. Poderemos transformar o mundo, alcançando muitas vidas para Cristo, que é a missão que o Senhor nos deu.

Que venha este avivamento, esta deve ser a nossa oração em nome de Jesus.




quinta-feira, 21 de julho de 2016

Falta de oração pelo País

                                                                                                  Carmelo Peixoto

"E digo isto, e testifico no Senhor para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade de sua mente"   Efésios 4:17
 
   Tenho que concordar com autores afirmam que sempre que a oração enfraquecer no meio do povo de Deus é sinal de que o orgulho se fortaleceu nos corações. O orgulho não depende de Deus, ele integra a esfera da autoconfiança e da ingenuidade de que é possível vencer Satanás e seus anjos com apenas a inteligência humana. É o tipo de disposição interior marcada pela certeza antes do exame dos fatos.

  Após o apóstolo exortar os efésios a guardarem a unidade do "Espírito pelo vínculo da  paz", após revelar que "a graça foi dada a cada um de nós conforme a medida do dom de Cristo", depois de expor a diversidade e os objetivos dos dons, ele nos adverte que não sejamos mais meninos influenciados por qualquer doutrina de homens fraudulentos que enganam com astúcia; depois destas palavras, ele nos manda seguirmos a verdade em amor.                    

   Seguir a verdade em amor é o contrário do que está no versículo que introduz este texto. Os gentios viviam  uma vida de vaidade na sua mente. A mentira os guiava e a falta de amor. Viviam entenebrecidos de entendimento e não na luz do Senhor, separados de Deus pela ignorância que havia neles, pela dureza do seu coração. É a vaidade, a inutilidade de se deixar levar pelo coração enganoso que destrói a pureza do coração. O orgulho mora aí.

    Diz Paulo: temos que rejeitar isto, temos que abandonar a vaidade, ao contrário dos gentios. Temos que andar na luz do Senhor. Uma vida que anda na luz do Senhor está devocionalmente correta, está apta a interceder pelos pecadores, não se contentará em perder seu tempo com futilidades, estará esperando o Senhor Jesus, não se deixará levar por falsas doutrinas, saberá gerenciar seu tempo de comunhão e serviço a Deus e cumprirá suas obrigações sociais; uma vida que abandona a vaidade de seus pensamentos carnais se eleva ao campo da espiritualidade e por isso pode ver não apenas a necessidade dos mais próximos, mas da igreja, dos pobres, da nação, das nações. É uma vida ativa, alerta, vigilante, intercessora, que acrescenta conhecimento onde chega; sua fonte está em Deus, não se esgota no serviço do Rei, digo não desanima pois seu olhar está no Senhor que o livrará dos laços do homem mau.

    Estamos vivendo esta vida? Podemos dizer que a igreja deste país está vivendo esta vida? Vemos homens mulheres e crianças orando com prazer? Estamos clamando por um avivamento em nossas vidas e na vida da igreja? Temos predominantemente nos queixado ou intercedido pela igreja do nosso país? O que ocupa lugar principal na nossa mente e no nosso coração diz respeito à obra de Deus nos corações (buscando primeiramente o Reino de Deus) ou estamos dando mais importância às coisas que queremos acrescentar para nós? Quem tem a primazia em nossa vida é a vontade de Deus para nós ou os nossos sonhos?

   Vê como é difícil? Vê o quanto precisamos mudar? Não pode haver reavivamento na sociedade se a a igreja não andar na luz do Senhor; não há avivamento enquanto estivermos no controle. Não importa o que façamos, Deus continuará dizendo para nós "...Sede santos, porque eu sou santo." 
(1 Pedro1:16).

Creio que o grande e primeiro desafio para a igreja neste país é este: abandonar a vaidade de nossa mente e deixamos Cristo nos ensinar a cada momento, aprendermos com Ele. Olhar o mundo com a visão dEle, da Sua Palavra. O avivamento haverá de vir, se o soberano e misericordioso Deus assim desejar. Não se pode cobrar uma vida de oração de uma igreja que anda na vaidade de sua mente. Oração tem a ver com visão, compreensão espiritual, quebrantamento. Intelectualismo cristão não produz isto. Pode trazer certa compreensão, mas a espiritualidade profunda está ligada ao coração. Deste esquecemos. Ele é o mais importante (Provérbios 4:23).

A falta de oração neste país, inclusive por este país,  o pouco interesse por questões do futuro da igreja e de nossos filhos tem a ver com a falta de visão espiritual, com a falta de compreensão espiritual. "Não sejamos como meninos", esta deveria ser a nossa atitude; conhecer mais de Cristo, interceder pela igreja deste país, interceder por esta nação, orar por um avivamento. Mas esta vitória virá somente quando consertarmos nossa postura.





   





sábado, 16 de julho de 2016

Jesus Alertou, Paulo Explicou, o Povo Esqueceu

                                                                                           Carmelo Peixoto

    Disse Jesus para os discípulos "Vigiai e orai para que não entreis em tentação..." (cf. Mateus 26:41); Paulo, por sua vez, nos chamou a nossa atenção para o fato de que o pecado "me enganou e me matou" (Romanos 7) e que não devemos andar na carne (Gálatas 8); além disso Paulo descreve os inimigos espirituais em Efésios 6:10-18.

    O povo, contudo, esqueceu destas exortações. É triste ver tanto texto no meio evangélico falando de vitória sem falar da cruz, do arrependimento de pecados, da luta contra a carne. O foco tem sido o "inimigo", Satanás, como se tivéssemos só um inimigo. Há uma mentalidade simplificadora nesta geração que pode vencer as batalhas da vida sem a oração, sem a vigilância contra o nosso próprio pecado, a carne, o mundo e o diabo.

    O resultado disso vem sendo demonstrado em fracassos na evangelização por parte da igreja,  fracassos no conhecimento bíblico e na sua aplicação no viver diário,; na vida de muitos crentes velhos na fé nas igrejas que nunca choraram por uma alma;  na destruição de famílias pela sedução de homens, mulheres por causa da inversão dos valores; na desconstrução e eliminação dos absolutos e na sedução dos jovens pela via dos apelos sociais de ordem moral anticristã; um festival de problemas que denunciam a falta de poder da igreja diante das batalhas.

    Não há por que minimizar o alerta de Jesus e a seriedade das exortações de Paulo com respeito à batalha espiritual. A luta é grande. Alguém objetará com razão que temos um grande Deus. Mas muitos se esquecem de que temos de fazer a nossa parte: odiar o pecado, colocar o reino de Deus em primeiro lugar e, por conseguinte, ler, orar, buscar ao Senhor, ter intimidade com Ele para ter poder espiritual de testemunhar da sua graça e, assim, sermos seus resplandecentes luzeiros neste mundo.

    Gostamos das últimas novidades, das últimas notícias, das últimas discussões. Mas não temos tempo de parar e ficar a sós com Aquele que criou todas as coisas e que nos salvou pela sua graça mediante a fé nos sangue de Seu Filho. Não nos incomoda o sofrimento no Iraque e na Síria imposto pelos grupos de terroristas; não encontramos tempo para um devocional em família a não ser quando a barra pesa no bolso. Preferimos os passatempos ao prazer de um tempo dedicado à comunhão e à oração.

    Creio que o erro desta geração está em minimizar a seriedade e a importância das palavras de Jesus e das exortações de Paulo. Há gente distraída demais. Há gente que acha que o diabo parou de perseguir a igreja. Há gente que não crê que o diabo é inteligente o suficiente para produzir falácias na Ciência, na Política, na filosofia, etc.

    Quanta ingenuidade! Deus na sua fidelidade tem ouvido nossas orações, mas nos chama a um exame diário do que está errado em nós. E penso que tudo começa com o arrependimento de negligenciar a leitura e o estudo da Palavra e orar pouco. A igreja foi feita para vencer. Mas temos que fazer a nossa parte: ler, estudar e amar a Palavra; vivê-la. Orar perseverantemente. Depois as coisas irão ficando mais claras. Nossa falta de poder é uma excelente oportunidade de examinarmos o nosso coração para sabermos onde estamos errando e podermos consertar as coisas diante do nosso Pai, que é rico em perdoar, que começou boa obra em nós e que vai terminá-la.


domingo, 19 de junho de 2016

O Inútil Combate às Consequências

                                                                                               Carmelo Peixoto

    Algo tem me inquietado em alguns pregadores, que, ao que parece, não são poucos. É o combate às consequências dos problemas e não, às causas. Muitos pregadores, líderes e dirigentes têm expressado o seu inconformismo com a situação do povo de Deus no tocante ao seu compromisso com o Reino. De fato, o povo arranja tempo para tudo: para estudar para concurso, para viajar, para envolver-se em coral, em ministério de música, em grandes programações que implicam gastos, viagens e tempo. Mas não encontram tempo para cultos e reuniões de oração, leitura e estudo da Palavra de Deus, como na escola bíblica.

    O povo não tem demonstrado conhecimento da Palavra de Deus, adere facilmente a modismos religiosos, conhece os nomes dos ícones da música gospel, canta qualquer cântico, mesmo quando a letra contraria a doutrina bíblica. O povo não encontra tempo para visitar quem está doente, para evangelizar, entregar folhetos, para socorrer os aflitos, entre outras atividades que integram o núcleo de ação transformadora da igreja. Este fato tem incomodado pregadores, pastores, líderes com justa razão.

    Contudo não vejo (pelo menos ainda não vi) ninguém perguntar sobre a causa destes comportamentos e atitudes. Talvez a ausência de se preocupar com as causas, fazendo as perguntas cujas respostas explicariam tais comportamentos e posturas, seja (tal ausência) a responsável por considerável número de sermões e palestras que focam no "não faça assim" ou "faça assim", enfatizando e cobrando novas atitudes mas não tocando nas feridas causadoras destas condutas.

    Pergunto: por que homens e mulheres jovens do passado revolucionaram as cidades e nações do mundo com a pregação do Evangelho de Cristo, enquanto os jovens das igrejas hoje, por exemplo, são engolidos pela retórica da universidade, pelo discurso científico e pelos seus círculos mais desafetos ao Cristianismo bíblico, chegando a abandonar a fé, por apenas o contato com professores ateus teóricos ou práticos?

    Ufa, ficou de fato uma pergunta longa... mas fiz questão de colocar o quadro completo.

    Não está na hora fazermos a pergunta que nos leve a causa, pergunta variável de igreja para igreja mas que nos levará à origem do problema? A princípio dá para concluir que não há uma resposta única. Todavia devemos começar a movimentarmos nossas compreensão nesta direção.

    Em todo caso, tenho uma prévia opinião e penso que não estou errado, pelo menos até o presente momento: não estamos pregando sobre a cruz de Cristo, sobre o sangue do Cordeiro, sobre a ira de Deus, sobre as glórias do porvir, sobre a necessidade de arrependimento. O resultado disso se traduz na existência de jovens sem o amor constrangedor de Cristo, sem a esperança da salvação e sem o sentido da vida, sem o prazer de estar com o Senhor e sem ver sentido na igreja. Esse vácuo está sendo preenchido pelos secularismo da cultura. Entenderam?

    Graças a Deus que há solução. Precisamos, contudo, fazer a nossa parte e pregar toda a verdade do Evangelho de Jesus Cristo. Ele deve ser o centro de nossa pregação e não, os costumes; ele deve ser o tema de nossos sermões e estudos e não, o compromisso. O compromisso com o Reino é consequência da visão interior que o cristão tem deste Rei e Salvador, do Seu Reino e de Sua Glória. Seja ele o centro da nossa mensagem. Seja a cruz o núcleo temático em torno do qual giram as nossas afirmações. Esta mensagem precisa urgentemente ser pregada com o poder do Espírito de Deus em púlpitos por pregadores que, eles mesmos, estejam com o coração ardendo de amor ao Salvador, cheios do poder de Deus. O pregador, assim, deve estar cheio do Espírito. A igreja (jovens, crianças e adultos) ouvirá, e a glória do Evangelho inundará os corações pelo poder de Deus. Transbordará para dentro das universidades e escolas. Irá para a política, para o direito, para o trabalho, para a comunidade, para a família.

    Tem sido assim durante séculos. Por que haveria de ser diferente?


domingo, 22 de maio de 2016

Eu Pararia de Orar

                                                                                              Carmelo Peixoto

Eu Pararia de orar se a nossa luta não fosse contra principados e potestades.
Se Jesus não tivesse ensinado sobre o dever de orar sempre sem jamais esmorecer;
Se Jesus não tivesse mandado: vigiai e orai para não entrardes em tentação; 
Se os inimigos do Evangelho de Cristo não fossem muitos.
Se pudéssemos confiar em nossa carne: inteligência e vontade.

Eu pararia de orar se Paulo não tivesse escrito:orai sem cessar.
Se não houvesse idosos na solidão, crianças nas ruas, jovens nas drogas, lares desfeitos.
Se não houvesse doentes nos hospitais, doenças e epidemias, se não houvesse deprimidos 
nas casas, corruptos nas esferas do poder;

Pararia de orar se não houvesse ensinos falsos na religião e mentiras na política.
Pararia de orar se Deus, na pessoa de Cristo, não tivesse vencido o diabo e a morte na cruz.
Pararia de orar se a mensagem do Evangelho de Cristo não fosse o poder de Deus para a salvação
de todo aquele que crê.
Pararia de orar se este Evangelho não tivesse poder suficiente para transformar todas estas 
misérias em glória.


sábado, 12 de março de 2016

Armadura de Deus: A Cinta da Verdade (vídeo)

                                                                                         Carmelo Peixoto

Amados, este é o terceiro vídeo sobre a batalha espiritual. Nele destaco a cinta da verdade para ficar firmes na luta contra as forças espirituais do mal. Cito Martin Lloyd-Jones e John Stott com relação à natureza da cinta da verdade e o seu uso espiritual..

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Batalha Espiritual: Conhecendo o Inimigo

Vídeo expondo o que o apóstolo Paulo afirma sobre as características dos principados e potestades bem como a nossa atitude diante deles.




terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Batalha Espiritual: preparação de foco

                                                                                                    Carmelo Peixoto

De vital importância é o cristão saber que está em luta contra os principados e potestades. Nossa geração parece estar tendo muita confiança na inteligência e na vontade, como se o pudéssemos lutar contra o mundo invisível das forças do mal. Posto aqui um pequeno vídeo que chama a nossa atenção para o preparo e o foco (fixar a mente no fato de que as forças do mal guerreiam contra nós). Espero poder contribuir.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

21 Dias de Oração e Jejum pelo Nordeste

Amados, a Missão Juvep está com uma campanha maravilhosa da qual eu estou participando pela minha igreja. Segue a abaixo o vídeo chamada desta importante campanha.