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terça-feira, 18 de julho de 2017

Ação sem Oração: A Incompreensão da Igreja sem Poder

                                                                                            Carmelo Peixoto
O Triste Quadro

"A oração é o instrumento com o qual o homem consagrado trabalha. Homens consagrados são agentes através de quem a oração trabalha."   
(E. M. Bounds)  

A atual geração de crentes é de fato muito ativa. São diversos ministérios e departamentos nas igrejas evangélicas. Ela dispõe de vários agenciamentos ministeriais: escola bíblica, cultos, cultos de oração, células, congressos, encontros, conferências para os mais variados objetivos. Era, pois, de se esperar uma influência da igreja desta geração sem precedentes na história eclesiástica; afinal de contas, além dos dispositivos anteriores, possui seminários, editoras, teólogos bem preparados, livrarias, rádios, internet, revistas, organizações missionárias e evangelísticas, intelectuais da Ciência e da Filosofia lecionando nas universidades, entre outros recursos.

Todavia o que se vê é o mal avançando em todo o continente americano e em todos os continentes: ideologias anticristãs, organizações de comunicação semeando concepções antibíblicas, partidos políticos com agenda contrária à Palavra de Deus encontrando guarida no arraial da igreja, empresas públicas e privadas aderindo a formas anticristãs de ver a sociedade. Vemos líderes eclesiásticos elogiando homens cujos livros são totalmente contrários à fé bíblica cristã, pastores mais metidos em polêmica do que pregando e ensinando a Palavra de Deus. A cada ano a sociedade torna-se mais violenta e muitos assumem um comportamento verdadeiramente repugnante. Pergunto-me: por que isto acontece? Como foi que chegamos a este estado de coisas? São perguntas cujas respostas dariam vários livros. Mais: o que falta para impactar o mundo? Quantos desses cristãos estão ganhando almas ou servindo de exemplo para colegas de trabalho, vizinhos, parentes, amigos no sentido de levá-los a Cristo? O grau de intelectualidade deles não resolve? A quantidade de ministérios e agenciamentos é insuficiente? Quantas conferências, quantos congressos serão necessários para fazer a igreja pregar com poder, para fazê-la chorar pelas almas?

Creio que em parte encontramos resposta na esfera de questões ligadas à oração. Não apenas em oração, mas esta questão nos interessa por ser das mais importantes. Há uma compreensão errada que é consequência da falta de crescimento da igreja no tocante a autoridade e ao poder de Deus na vida da igreja. Começo considerando que ativismo e agenciamentos de eventos bem como quantidade de recursos materiais não resolve. Este Evangelho bendito espalhou-se pelo mundo com poucos ou nenhum recurso  tecnológico. Olhemos a História da Igreja e vejamos. Homens muitas vezes pouco conhecidos impactaram suas nações e várias outras com apenas a Bíblia. Não havia grandes tratados teológicos, não havia as condições técnicas de reprodução de que dispomos hoje. Os crentes em Jesus Cristo eram  em menor número. À época da Reforma, nem todos tinham acesso a livros. Nem todos tiveram acesso à Bíblia. A expectativa de vida ou pelo menos de qualidade de vida era menor. A situação melhorou pouco na Era Moderna:

"Na Alemanha, por exemplo, a expectativa de vida de uma pessoa atingiu  "surpreendente" a marca dos 37,2 anos de idade" (http://alunosonline.uol.com.br/historia/historia-da-longevidade.html)

O que aconteceu? Quando se leem relatos históricos da igreja, sabe-se que a igreja sempre esteve ameaçada pela frieza, frivolidade e carnalidade. Hoje, contudo, ela é mais ameaçada a não permanecer numa fé viva, pois o mundo desenvolveu armas de apelo social e cooptação nunca vistos antes via tecnologias de comunicação e informação. Há uma ciência para fisgar qualquer um: a publicidade, que associa valores a produtos, por exemplo. Para quem não entende como as coisas funcionam, especialmente jovens, fica difícil não ser fisgado. O sistema também desenvolveu outras armas socioculturais (discursos de fachada, ideologias, comportamentos padronizados (engenharia social), conceitos universais contrários à fé cristã) que apelam para as emoções.

A igreja, portanto, encontra-se bombardeada por informações e mensagens pelos instrumentos da comunicação e da tecnologia que concorrem com seu conjunto de doutrinas e valores. Isto mina (invade ocultamente) os espaços do tempo da vida devocional do crente, seduzindo-o, roubando-lhe o tempo de oração e adoração verdadeira, que seriam o alimento para lhe dar autoridade e poder para transformar o mundo ao seu redor. Então, os crentes crescem pouco. Não estou falando apenas do estágio atual, mas percebo, observando o desenvolvimento da TV, cinema e internet, que este já é um processo que se arrasta no mínimo há uns 40 anos. Temos uma geração de crentes com pouco crescimento, com uma vida de oração quase inexistente, ocasionando um estreitamento de visão da vida, da política, dos destinos do país, do trabalho missionário, da vida espiritual, da adoração, da majestade de Deus. Não se vê senso e tristeza pelo pecado, choro pelas almas perdidas, investimento em oração.Os apelos para orar pela nação, pela família, pelos enfermos não atraem tanto quanto uma programação em que se paga para ir a um jantar, a uma conferência, etc. Estas coisas exemplificadas não são erradas. São importantes, mas um compromisso diário de oração por outros, pelas nações, pelos que sofrem, o pagar o preço, o tomar a cruz em sacrifício pessoal não atrai com tanta força. Não é que não haja oração na igreja. Mas não é o forte, não é a tônica. Em boa parte da igreja cristã hoje, há um conformismo com as misérias que virão pois "está profetizado", esquecendo-se de que não há ordens na Bíblia para deixar de orar, de evangelizar, de ensinar, ao contrário do que Judas ensina para se fazer diante das heresias: batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos (Judas 3); há uma espécie de frieza intelectual, que se satisfaz em conhecer a doutrina, um conhecimento apenas intelectual, que obviamente chega apenas à mente mas não ao coração. Não há temor, reverência a Deus (2 Timóteo3:12). Os motivos para adorar seriam fortalecidos na leitura e estudo diário da Bíblia, na vida de oração, e seriam demonstrados no exercício prático de visitar os órfãos e as viúvas, que é a verdadeira religião (Tg 1:27).

A vida espiritual ficou em segundo plano, apagada pelo conjunto de recursos, agenciamentos, programas, pelo bombardeio de apelos seculares, e pela introdução e tolerância com ciências e ideologias, muitas vezes, baseadas em pressupostos anticristãos. Estamos diante de uma grave crise de fé, de poder em que a santidade prática foi substituída pela mecanização das atividades. E como nem todos leem a Bíblia e a estudam, como nem todos têm uma vida de disciplina na oração e na adoração diárias, não se consegue ver a queda que, ao longo da história, nas últimas décadas, a igreja sofreu. Não se consegue ver o buraco em que estamos. Sem uma vida de piedade, de temor, de reverência a Deus, a adoração torna-se ritualística e não a resposta à graça salvadora em Cristo Jesus; a oração, por sua vez, se torna um peso, uma obrigação e não a expressão de um relacionamento entre o filho de Deus e o seu Pai amoroso. Como um galho cortado da árvore tentando florir, os cristãos desta geração investem pesado em livros e mais livros que leem o ano todo mas não choram pelas almas; põem celebridades do mundo gospel em suas igrejas e programações como se pudesse haver alguma mudança na igreja se cantor ou cantora tal "vier à nossa igreja"; introduzem palestrantes crentes (muitos piedosos) para dar palestras baseados em algumas área da ciência quando a própria Bíblia tem suas respostas para preocupações nessas áreas.

É neste quadro lastimável que se vê o descaso com a intercessão pelos pecadores, pelo fortalecimento da igreja, pela nação, pelos que sofrem... Não se consegue ver o valor, a importância que a oração tem na batalha espiritual contra o mal. O Apóstolo Paulo, em Efésio 6:10-18, após exortar ao uso da armadura espiritual e após descrever tal armadura, para a eficácia na batalha espiritual, isto é, após considerar a realidade da luta contra o mal, escreve: "Orando em todo to tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos." (Efésios 6:18). O próprio líder e autoridade do cristianismo, apóstolo, evangelista e doutor dos gentios, sob a inspiração do Espírito de Deus, escreve sobre a necessidade de manter e usar a armadura incluindo a oração contínua por todos os santos no Espírito, perseverando e vigiando e intercedendo por todos os santos. Vemos, desse modo, o caráter dinâmico e de luta que caracteriza a oração. Lutero afirmou: "Tenho tanto que fazer que não posso prosseguir sem passar três horas diariamente em oração". Lutero lutou contra o engano de sua época bravamente e venceu por meio de Jesus Cristo. O evangelista e pastor norte-americano Sammy Tippit afirma sabiamente: "O reino de Deus crescerá poderosamente à medida que o povo de Deus orar. O seu reino tem sempre dado os maiores passos, durante os tempos de renovação e despertamento espiritual. E despertamento espiritual tem sido sempre introduzido no mundo através das orações dos santos." (Sammy Tippit. O Fator Oração. 6ª ed. Rio: Juerp, 1995). Outro expoente da batalha pelas almas foi Oswald Smith. Ele escreveu que "A forma mais excelente de serviço cristão é a oração intercessória". Então não há ação efetiva sem oração constante da igreja. As correntes de Pedro caíram e as portas da prisão se abriram quando a igreja orava continuamente por ele (Atos 12). Paulo e Barnabé são chamados para o ministério pelo Espírito quando a igreja estava orando (Atos 13).  Isto para citar dois exemplos. Na história da igreja, sabemos que a igreja dos morávios, sob a liderança do Conde Zinzendorf enviou mais missionários para o campo em apenas 20 anos do que todas as outras igrejas da Europa em 200 anos porque mantinha oração ininterrupta.

Creio que, de algum modo, a religiosidade substituiu a espiritualidade no seio da igreja. Este é o problema. Substituímos a essência pelo ativismo (o ser pelo fazer), a contrição pela emoção sem doutrina, a prática de boas obras pela zona de conforto, a agenda do pão e vinho diários (lembrar e viver celebrando a cruz) pelo senso crítico e intelectual, o deletar o irmão que pensa diferente pelo levar as cargas uns dos outros, o choro de arrependimento pela cura de natureza psicológica, a visão missionária pela programação.  Uma consciência crítica, universitária, fria, intelectualista que não se quebranta, não chora, nem deseja o céu, não acompanha o transcurso da história ao nosso redor tomou conta do ambiente eclesiástico. Nada da volta de Jesus, nada de compaixão pelas almas perdidas, nenhuma meditação sobre a vida de Jesus, nem sobre as glórias vindouras, pouco investimento nas ofertas missionárias. A propósito, não por acaso, o mundo está como está, por conta de uma igreja fria e intelectualista: pedófilos de cabelos brancos, bandidos de colarinho branco, juízes parciais, quadrilhas no ambiente político, cinismo, depressão, solidão.

O leitor já pode concluir o que precisa ser feito, obviamente.

O que Fazer?

O quadro de fato é triste mas há solução porque o nosso Deus é onipotente, fiel, misericordioso e está atento à oração do justo. Não podemos deixar de ver a mão poderosa e fiel do nosso Deus. Quero, nesta segunda parte do post, citar Sammy Tippit (Op.Cit. p.133) num parágrafo muito estimulante e que nos anima bastante:

"A igreja cristã tem uma grande história de reavivamentos e evangelismo. Entretanto, temos tido tempos quando parece que uma nuvem de escuridão pairou sobre a igreja. É como se a igreja tivesse perdido o seu valor como o sal da terra, e como a luz do mundo ela estivesse quase apagada. Durante esses tempos de apatia espiritual e escuridão, o Espírito Santo se movia em silêncio no coração de um indivíduo ou nos corações de um pequeno grupo de pessoas. Ele os chamava a orar. O brilho da glória de Deus começava a dissipar a escuridão nos dias que se seguiam. Pregadores cheios de poder eram levantados de lugares ignorados. A Palavra de Deus ressoava com grande poder. Almas eram inflamadas para a glória de Deus. A oração dava início ao reavivamento e o reavivamento dava início à oração."

Na verdade, não é a oração em si que dá início ao reavivamento mas é o Senhor quem faz tudo através de nós. Esta fidelidade de Deus está sobre nós. Devemos confiar e clamar baseando-nos nas suas promessas fiéis. Deus continua tendo misericórdia das almas. Ele quer ser glorificado na salvação das almas. Confiemos pois na sua fidelidade e promessas. Escreveu bem Thomas E. Watson no seu Último Sermão:

"Consola-te com as promessas de Deus. As promessas são grandes suportes para a fé, que vive nas promessas do mesmo modo que o peixe vive na água."

O que temos de fazer para mudar este quadro? Creio que a primeira coisa é conscientizar-se da necessidade urgente de se confiar nas promessas de Deus.

Primeiramente devo dizer que não podemos fazer nada, Jesus mesmo falou: "porque sem mim nada podeis fazer" ( João15:5b); só Deus pode fazer. Ele tem todo o poder no Céu e na Terra. Mas temos suas promessas, temos várias promessas sobre as bençãos advindas da oração e quero citar algumas da Palavra de Deus.

1 " Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está no céus." (Mateus 18:19)

2 " Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito." (João 15:7)

Observemos algo de muita importância nestes dois versículos. Nós temos as promessas, que são infalíveis. Mas temos também condições. No primeiro versículo, dois têm de concordar sobre algo; isto pressupõe harmonia de propósitos obviamente alinhados com o engradecimento do Reino de Deus. Concordar em algo espiritual, no ministério ou necessidade pessoal ou grupal que traga glória para Deus. No segundo versículo citado (João 15:7), temos que permanecer nele em comunhão íntima com ele e as suas palavras guiando a nossa vida, nunca esquecer de sua Palavra a todo instante. Parece utopia mas não é nada extraordinário, é apenas a Palavra de Deus orientando como devemos viver. Creio que, em parte, chegamos a essa condição de impotência porque os crentes, hoje, acompanham futebol, gastam tempo com internet, negócios, política, ciência, filosofia, livros, viagens, etc., mas não têm a Palavra guiando sua vida dia a dia. Deus não abençoe propósitos da carne, egoísticos, nos quais ele não recebe glória (Tiago 4:3). Perdemos a essência e podemos estranhar isto, mas este é exatamente o problema central. Devemos voltar ao coração do Evangelho de Cristo, tomarmos nossas lâmpadas e nos prepararmos para a chegada do Noivo. Precisamos meditar nesta grande obra, não apenas no aspecto do "fazer" mas sobretudo na dimensão do "ser". Precisamos estar cheios da Palavra e sermos guiados por ele em toda a nossa atividade diária. Assim receberemos o despertamento e avivamento que precisamos.

3 "E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;" 
(Lucas 11:9)

Irmãos, devemos olhar para as promessas e não para a nossa fraqueza ou para as circunstâncias. Temos que pedir. Jesus disse: "Pedi, e dar-se-vos-á". Ele exortou, e não obedeceremos? Somos mais sábios do que ele? Podemos alguma coisa sem ele (João 15:5)? O pensamento de que não adianta, não vem da fé pois não se baseia nas promessas e porque olha para as coisas que se veem. Olhar para a fraqueza da igreja, dos líderes, do país, do povo, etc. não é a atitude correta de fé, é incredulidade. A fé olha para as coisas que não se veem.

Neste sentido podemos ver que a oração também resulta de uma vida de fé nas promessas e da intimidade com Deus, como também ele alimenta esta vida. Eu creio nas promessas por isso não paro de pedir.

A segunda coisa a fazer é desenvolver nossa vida de oração. Devemos empregar nossos esforços pessoais e ministeriais nesta importante tarefa. A vida de oração deve ser desenvolvida. Devemos estudar sobre oração em si mesma (o que é) e como ela é um instrumento à disposição do crente para aproximar-se de Deus e alimentar sua fé. Quero sugerir um livro que me parece bem completo em relação à oração. Ele não traz frases de grandes servos de Deus, nem referências ou citações extraordinárias, pois é focado naquilo que devemos fazer para colher as bênçãos espirituais de poder através de um avivamento. Trata-se do livro "Como Desenvolver uma Vida Poderosa de Oração", de Gregory Frizzell, publicado em português por Juracy Carlos Bahia. Ele tem nove capítulos além da introdução. Abaixo vou indicar só um esquema da página 115 a 118 em que o autor apresenta Dez orações específicas para avivamento e espertamento espiritual (Igrejas, cidades e nações devem orar por isto).

Este livro não se aprofunda em discussões teológicas mas aponta ações importantes baseadas na Bíblia. Embora no livro não estejam numeradas, vou usar números aqui transcrevendo apenas as primeira linhas de cada oração sugerida pelo autor. Assim, seguem as

        Dez orações específicas para avivamento e espertamento espiritual 
                            (Igrejas, cidades e nações devem orar por isto)

1 Peça a Deus que derrame uma profunda convicção de pecado, quebrantamento espiritual, temosr a Deus e arrependimento entre Seu Povo. Não haverá avivamento sem esses elementos e somente Deus pode produzi-los em Seu povo. (2 Co 7.10)

2 Ore por purificação profunda, arrependimento genuíno e poder espiritual que envolva pastores e líderes cristãos. Avivamento e despertamento espiritual são improváveis sem um poderoso mover de Deus nos pastores e líderes cristãos.

3 Ore para que Deus conceda fome espiritual ao Seu povo e os atraia à oração fervorosa.  Deus tem de conceder ao povo fé genuína e ardor pela oração.
(Fp. 2.13)

4 Ore para que o amor de Deus produza união em nossas igrejas e uma harmonia profunda entre elas. Dentro da igreja existem membros que necessitam de cura nos relacionamentos, e muitas igrejas precisam parar de competir entre elas e ter ciúmes umas das outras (João 13.35)

5 Ore para que Deus encha seu povo com paixão pela salvação de outros. (Somente Deus pode dar uma precocupação genuína pelas almas.) O avivamento não acontecerá até que o povo de Deus ore intensamente pelos perdidos e evangelize com ousadia. (Rm 9.1-3)

6 Ore par que Deus dê ao seu povo paixão por missões pela plantação de novas igrejas. Grandes avivamentos produzem uma explosão de projetos missionários, novos ministérios e a plantação de novas igrejas. (Mt 28.19)

7 Ore para que Deus chame milhares ao ministério, missões e ao serviço cristão. Muitas igrejas estão morrendo por falta de ganhadores de almas, professores e obreiros voluntários. (Mt 9.37)

8 Ore para Deus derrame Seu Espírito como um tremendo fogo purificador. Peça que Ele purifique nossas motivações ao orar por avivamento. É possível orar por avivamento por razões egoístas e ambiciosas.

9 Ore por um grandioso movimento de convicção e salvação que envolva as mais importantes  comunidades de influência cultural. Alguns exemplos são os atores, e produtores de cinema, políticos, educadores, professores de escolas e de universidades, jornalistas, pessoal da mídia, apresentadores de programa de entrevistas, comediantes, etc. (1 Tm 2.1-2)

10 Ore especificamente para que Deus derrame Seu Espírito de uma forma ainda mais grandiosa do que Ele fez na América do Norte em 1858 e no país de Gales em 1904. (Dez por cento da população de Gales foi salva em seis meses!) ( Mc 11.22-24; Jo 14.13-14)

Há outras sugestões de oração. Oportunamente em outro post colocaremos. Estas dez são bem específicas para avivamento e despertamento pessoal, que é onde se encontra o foco de nosso blog. Tenho certeza que Deus responderá. Precisamos contudo fazer a nossa parte: ter motivações corretas, que busquem a glória de Deus e o avanço do Seu Reino para que o Seu nome seja glorificado.

Creio e espero por isso. Que Ele nos ajude a sermos fiéis, lutando ao seu lado a despeito de toda a oposição que nos cerca.

Em Cristo, Carmelo.