Magmel blogger barra

Magmel blogger barra
Mostrando postagens com marcador Oração.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Oração.. Mostrar todas as postagens

domingo, 26 de outubro de 2014

O Senhor Reina

                                                                                        Carmelo Peixoto

Faz toda a diferença saber ou lembrar que Deus Reina. Nada absolutamente foge ao seu controle. "Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor." (Provérbios 21:30) Entre os muitos problemas que afligem o povo de Deus no tempo presente está  uma percepção limitada da Pessoa de Deus. Deus é o Rei Supremo e Governante do Universo, Ele reina, controla tudo, intervém maravilhosamente em tudo, acima de tudo e todos. Não pede licença  nem dá satisfação a ninguém, a nenhuma autoridade ou pessoa neste mundo, porque "  Eis que as nações são consideradas por ele como a gota de um balde, e como o pó miúdo das balanças..." (cf. Isaías 40:15a)  Sua onipotência, onisciência e onipresença impedem alguém vencê-lO ou fugir a Sua supremacia. Sua natureza é indestrutível, sua sabedoria e perfeição infinitas. Seu nível moral infinito, insuperável, sua fidelidade é inefável. Tem feito grandes coisas na história.

Apesar disso, o Seu povo, em parte, O tem deixado, passando a confiar em pequenos benefícios passageiros desta vida, apostando em coisas, pessoas, grupos, ideologias que contrariam a sua fé. Gente mal informada sobre a grandeza de Deus, gente que não conhece a Palavra de Deus (A Bíblia), gente sem crescimento espiritual, gente sem discernimento espiritual para conhecer o bem e o mal, gente que não sabe das coisas que estão acontecendo no mundo, gente que não quer que mexam no seu pequeno mundo religioso, gente que interpreta a vida na sua mente carnal. Uma mente pequena, fechada, sem informações, sem cultura bíblica acaba acreditando em palavras, propostas e conceitos e nocivos à própria fé cristã.

Ora, num estado de coisas desse, a única alternativa que resta para os que cresceram na fé, que estão atentos ao que se passa ao redor da igreja é clamar por misericórdia a Deus para que Ele envie um poderoso avivamento que desarme os inimigos do Evangelho e leve a Cristo muitas almas aflitas. Um poderoso avivamento que sacuda a nação. Não se deve mais esperar que os que ainda não viram o quadro ao redor da igreja façam alguma coisa. A visão espiritual  é para os que buscam a Deus. Quem lê a Bíblia fielmente, obedece os seus mandamentos, crê nas suas promessas, conhece sobre Deus e sobre a vida espiritual. São estes que podem ser instrumentos de Deus. Ao contrário, os omissos e os que ainda não despertaram, no meu entendimento, não estão em condição de se lançarem em oração e pedirem a Deus um avivamento. A tendência é que eles fiquem no canto deles, quietos, paralisados até que cresçam na fé. Então, resta que os que estão despertos clamem por poder, por poder para pregarem intrepidamente o Evangelho que nos foi confiado, batalhando juntos pela fé evangélica. Por que contar ou esperar por quem não se pronuncia? Por que esperar por quem está trabalhando para difundir apoio a pessoas que defendem propostas antibíblicas?

Caiamos de joelhos, irmãos, porque o Senhor reina, e ele está do nosso lado. Esta fé que temos nos foi dada para batalharmos por ela. Falar pouco, não tentar provar nada, lembrando-se que o Senhor reina. Quando Deus entra na batalha, os inimigos fogem espavoridos, "Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco, a lança; queima os carros no fogo. " (Salmos 46:9), "Um fogo vai adiante dele, e abrasa os seus inimigos em redor." (Salmos 97:3). É hora de buscar um avivamento na igreja cristã. Já lemos bons autores, conhecemos frases de homens de Deus. Tudo isto é importante. Contudo, o mais urgente agora é pedir a Deus um avivamento para a Sua Igreja. Clamemos: ó Deus, vem para dentro desta batalha e aviva a Tua obra no meio dos anos. Olha para as crianças, os idosos, os deprimidos. Deus é misericordioso e ouve a oração do Seu povo. Está sensibilizado para todas estas questões? Comece um pequeno grupo de oração para orar por um avivamento. Deus haverá de ter misericórdia.






quinta-feira, 9 de maio de 2013

Falta de Poder Espiritual

                                                                                  Carmelo Peixoto
Antes de qualquer coisa, gostaria de que os irmãos lessem e refletissem nesse pequeno trecho de Dr. Martin Lloyd-Jones:                                                               "Este é o chamamento dirigido aos crentes hoje: devemos tomar consciência da nossa indignidade perante Deus, da distância que nos separa dos santos das eras passadas, da nossa terrível dessemelhança dos cristãos do Novo Testamento; depois devemos arrepender-nos e reconsagrar-nos a Deus em Cristo, e devemos assegurar-nos de que a religião regule as nossas vidas. Mais do que qualquer coisa, porém, devemos aperceber-nos de que o estado do mundo é tal, que nada, senão o poder do Espírito Santo pode curá-lo, e a tal ponto devemos sentir isso, que sejamos levados a dobrar os joelhos em oração a Deus, rogando-Lhe que, em Sua misericórdia, Ele olhe para nós com piedade e, por Seu grande nome, envie um poderoso avivamento entre nós."  Martin Lloyd-Jones        

É fato conhecido que o número de evangélicos cresceu, mas a sociedade no geral não a tem mudado no sentido de uma perspectiva cristã. Falta poder espiritual. Penso em algumas razões as quais possivelmente podem explicar esta falta de poder espiritual. As razões que apresento aqui poderiam ser feita no âmbito de uma disciplina da ciência, mas não é o nosso caso. Nossa perspectiva é bíblica. Não nos interessa discorrer sobre isto mas apenas apontar, para que os irmãos pensem e orem a respeito.

1 Pouco conhecimento da Palavra de Deus:
Pouca leitura da Bíblia, muitos cristãos não descobriram o prazer de estudar a Palavra Escrita de Deus, a Bíblia. Consequentemente, seu amor à Palavra Viva, que é Cristo, é pequeno. Quando se apresentam as oportunidades de evangelizar, de dar uma palavra. um conselho falta sabedoria.

2 Vida  egocêntrica.
Se eu retiro a Palavra de Deus da minha vida diária, não alimento minha vida espiritual. O que sobra então? O ego pensando, raciocinando por si só. Pensamentos humanos, inteligência, educação. Estas coisas são boas, mas não transformam o mundo de pecados que nos cercam. Isto pode ser dito de outro modo: se eu não aprendo a Bíblia, se eu não aprendo sobre Deus, na Bíblia, como posso transmitir este conhecimento? Este é o problema de muitos cristãos hoje professos. Se eu não vejo as maravilhas de Deus nas Escrituras Sagradas, como poderei me deleitar nas verdades eternas? Ficarei restrito à finitude da minha sociedade e da minha época.

3 Ceticismo.
Não se crê mais nas maravilhas do poder de Deus. As orações de Spurgeon, conta-se, curavam mais que a de muitos médicos de sua época. As orações de John Knox eram temidas pelos seus opositores. O resultado é muita logicidade em lugar do fervor, muita educação em lugar da ousadia da fé, muita intelctualidade em lugar de coração quebrantado. É como se não existisse uma guerra espiritual que força o cristão a orar sem cessar, que leva a uma vida de confissão diária e arrependimento, a uma vigilância contra o mundo a carne e o diabo. Como se o cristão não estivesse dentro da batalha espiritual. Sem fé é impossível agradar a Deus. Lembro-me que, certa vez, o pastor de uma igreja que eu frequentei uns tempos por volta de 1997, viajou e,em seu lugar, naquela noite, um outro pastor de linguagem bem simples pregou o evangelho e se converteram quatro pessoas. Ora, o pastor da igreja era um homem muito culto e erudito. Após a conversão das quatro pessoas, uma pessoa que eu conhecia fez um comentário negativo sobre a pregação. Não me lembro bem de suas palavras mas aquilo mexeu porque ele focalizou no estilo e na linguagem do pregador e não pensou que o mais importante foi a salvação das almas. Isto ilustra bem esta atitude que eu estou querendo descrever. Para mim o mais importante é a salvação das almas e a edificação da Igreja e não, a erudição ainda que o pastor era um erudito e também pregava bem o evangelho.

4 Pouca oração.
Esta causa deriva da oração anterior, pelo menos é o que parece. Como valorizar a oração se a pessoa não crê que Deus pode transformar a vida das pessoas, que Deus faz milagres, remove barreiras, tranforma corações. Como valorizar a oração se o cristão não percebe a guerra espiritual em que está envolvido? (Efésios 6:10-20, 2 Co10.3-5)

5 Pregação que não fala do pecado e nem exorta ao arrependimento.
Não quero me deter neste aspecto. Mas quero dizer que eu soube que um descrente fez uma crítica a certo pregador conhecido na mídia que ele não deveria discutir com certas pessoas mas falar de pecado. Isto é muito triste, porque até as pessoas de fora estão percebendo que algumas pessoas da  igreja estão deixando os pontos centrais da pregação do evangelho fora de sua fala. Precisamos pregar sobre o pecado, a condenação, o inferno, a obra da cruz de Cristo que salva o pecador quando este crê,  porque é um sacrifício perfeito e foi o plano de Deus. Como está em Efésios 2:8,9 salvação pela graça, mediante a fé sem as obras. Precisamos exortar ao arrependimento porque, como disse, John Piper, "Deus está no céu acumulando ira". Sei que Jesus nos livra da ira futura. ( Cf. 1 Tess. 1:10).

6 Pouco crescimento espiritual.
Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor;

Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude
2 Pedro 1:2-3

Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor;

Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude;

Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.

E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência,

E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade,

E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade.

Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
2 Pedro 1:2-8
Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor;

Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude;

Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.

E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência,

E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade,

E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade.

Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
2 Pedro 1:2-8
Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor;

Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude;

Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.

E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência,

E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade,

E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade.

Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
2 Pedro 1:2-8
Quem não sentiu o peso do pecado e do perigo em que se encontrava não valoriza o conhecimento espiritual. Aquele a quem pouco é perdoado, pouco ama... (Lc 7:47; ) Por outro lado,  temos 2 Pedro 1 que afirma:  

3 Seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.
4 Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça.
5 Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento;
6 ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade;
7 à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor.
8 Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em sua vida, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos.

7 Andar na carne.
Vaidade, consumismo, desperdício de tempo e de dinheiro, falta de visão espiritual, contendas, entre outros fatos são realidades prejudiciais à expansão do Evangelho de Jesus Cristo.

8 Depressão espiritual. 
Penso que prestarei um bom serviço se acrescentar aqui as palavras de Martin LLoyd-Jones quando ele discorre sobre a situação vivida por Paulo e descrita pelo apóstolo na sua Carta aos Filipenses sobre a oferta que a igreja de Filipos lhe tinha enviado, quando estava preso em Roma. O texto é Filipenses 4:10-12

"Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheislembrado, mas não tínheis tido oportunidade. Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi acontentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todasas coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade".  Filipenses 4:10-12   

Martin Lloyd-Jones afirma que Paulo aprendeu porque outrora tinha sido orgulhoso:
"Paulo diz que ele aprendeu como chegar a esta condição. E temos várias sugestões no Novo Testamento deque isso foi particularmente difícil para ele. Paulo era uma pessoa sensível, era orgulhoso por natureza, e, além disso, era um homem extremamente ativo. Nada podia ser mais irritante para alguém assim do que ficar preso (...)"
"Mas como ele aprendeu? Vou tentar responder esta pergunta. Em primeiro lugar, foi por pura experiência."Basta chamar sua atenção para a Segunda Epístola aos Coríntios, capítulo doze, especialmente os versículosnove e dez, sobre o "espinho na carne". Paulo não gostava daquilo. Lutou contra ele, e três vezes orou para que fosse removido. Mas não foi removido. Ele não conseguia se reconciliar com a idéia. Era impaciente, estava ansioso por continuar pregando, e esse espinho na carne o estava abatendo. Mas então recebeu a lição do Senhor:"A minha graça te basta". Paulo aprendeu como resultado da experiência do tratamento de Deus. Ele tinha que aprender, e a experiência nos ensina a todos. Alguns de nós somos muito lentos em aprender, mas Deus, em Sua bondade, pode nos mandar uma doença, às vezes Ele pode até nos abater — qualquer coisa para nos ensinar esta grande lição e nos levar a esta abençoada condição. Mas não foi somente por experiência, Paulo veio a aprender esta grande verdade, elaborando um grande argumento. Quero apresentar alguns passos desse argumento que vocês podem testar por si mesmos. Creio que a lógica do apóstolo seguiu esta linha de pensamento. Ele disse a si mesmo:
1.Circunstâncias e condições estão sempre mudando; portanto não devo depender delas.   
2. O que é de importância suprema e vital é o meu relacionamento com Deus — esta é a coisa prioritária.  
3. Deus está preocupado comigo, como meu Pai, e nada acontece comigo que Deus não saiba. Até oscabelos da minha cabeça estão contados. Nunca devo esquecer isso.  
4. A vontade de Deus e os Seus caminhos são um grande mistério, mas eu sei que tudo o que Ele decreta ou permite é necessariamente para o meu bem. 
5. Cada situação na vida é o desenrolar de alguma manifestação do amor e da bondade de Deus. Portanto é meu dever procurar essas manifestações peculiares da Sua bondade, e estar preparado para bênçãos e surpresas, porque "os pensamentos dEle não são os meus pensamentos, nem os Seus caminhos os meus caminhos". Qual, por exemplo, foi a grande lição que Paulo aprendeu na questão do espinho na carne? Foi esta: "Quando estou fraco, então sou forte". Paulo aprendeu através da fraqueza física esta manifestação da graça de Deus.  
6. Portanto não devo considerar condições e circunstâncias em e por si mesmas, mas como parte dostratamentos de Deus comigo, na obra de aperfeiçoar minha alma e me trazer à perfeição final.
7. Quaisquer que sejam minhas condições neste momento, elas são apenas temporárias, são passageiras, e jamais podem me roubar a alegria e a glória que me aguardam com Cristo."  

Acredito que precisamos corrigir estes pontos em nós mesmos em primeiro lugar e com a graça de Deus trabalhar no nosso ministério para que outros também possam ver estes entraves e removê-los de suas vidas. Usemos a oração, usemos o ensino, a exortação e todas as formas capazes de fortalecer o povo de Deus. Hoje precisamos de poder espiritual para transformar este mundo para a glória de Deus.