Amados, estamos diante de um desafio muito grande nesta época. Nunca o mundo enfrentou tantos problemas como os que temos hoje e juntos ao mesmo tempo. A Igreja mais do que em outras épocas precisa de uma visão clara da vontade de Deus para este mundo decadente e a cada dia piorado. O que incomoda muitos na igreja é certa forma de metodologia que desconsidera os valores, ensinos e princípios bíblicos. Há muita programação nas igrejas pensadas sem uma perspectiva bíblica, sem levar em conta o que a Bíblia, a Palavra de Deus, ensina. O mundo ri dos cristãos porque não se sente incomodado com pregação, ensino e métodos ameaçadores. Ele pode, sob a orientação do diabo, seguir seu curso infernal.
A partir desta realidade, gostaria de anexar aqui uns trechos de um livro de John MacArthur Jr. cujo título é Princípios para uma Cosmovisão Bíblica, editora Cultura Cristã, 2003. Creio que ele toca nos pontos que, embora nos sejam tão óbvios, foram abandonados por uma parte dos segmentos que se dizem evangélicos nos Estados Unidos e também aqui no Brasil. Seguem os trechos:
Introdução
John MacArthur Jr.
“No Movimento de Jesus de 1960 e 1970, o sinal One way [Mão única] — o dedo indicador levantado — se tomou um ícone popular. Adesivos de pára-choques e alfinetes de lapela com os dizeres One way eram encontrados em toda parte e o slogan se tomou as palavras identificadoras dos evangélicos.
O movimento evangélico naqueles dias era extremamente diversificado (De certa forma era ainda mais eclético do que é atualmente). Ele incluía tudo desde o Povo de Jesus, que era parte integral da cultura jovem daquela época, aos fundamentalistas da direita, que desprezavam tudo o que fosse contemporâneo. Contudo, todos tinham pelo menos uma coisa importante em comum: Eles sabiam que Jesus Cristo é o único caminho para o céu. A One way parecia uma crença inabalável de todos os evangélicos.
Esse já não é mais o caso. O movimento evangélico da atualidade não está mais unido em torno desse ponto.
Alguns que se denominam evangélicos andam insistindo abertamente que a fé só em Jesus não é o único caminhopara o céu. Eles agora estão convencidos que os povos de todas as crenças estarão no céu. Outros simplesmente estão acovardados, constrangidos ou hesitantes em afirmar a exclusividade do evangelho numa época em que o exclusivismo, pluralismo e tolerância são tidos pelo mundo secular como virtudes supremas. Eles pensam que seria um tremendo fora cultural declarar que o Cristianismo é a única verdade e que todas as outras crenças são erradas. Aparentemente o maior medo que o movimento evangélico tem hoje em dia é de ser visto como posicionado em desarmonia com o mundo.
Por que se deu essa dramática mudança? Por que o movimento evangélico abandonou aquilo que outrora aceitava como verdade? Eu creio que é porque, em sua busca desesperada pelo relevante e atual (na moda), os líderes da igreja na verdade não conseguiram ver para onde se encaminha o mundo contemporâneo e por quê.
Nós não estamos mais vivendo no mundo moderno. Este é o mundo pós-moderno. E o pós modernismo é tão hostil àverdade do Cristianismo quanto o foi o modernismo — talvez mais ainda. As questões filosóficas são diferentes, mas a hostilidade do mundo para com a verdade das Escrituras não diminuiu nem um pouco. Este não é o momento de se fazer amizade com o mundo. E certamente não é tempo de capitular aos gritos do mundo por pluralismo e inc1usivismo. A menos que recuperemos nossa convicção de que Cristo é o único caminho para o céu, o movimento evangélico se tornará cada vez mais fraco e irrelevante. É irônico que tantos que estão demolindo a exclusividade de Cristo, assim fazem porque acreditam que isso é uma barreira à "relevância". Na verdade, o Cristianismo não é relevante de modo algum se ele for apenas um dos muitos caminhos para Deus. A relevância do evangelho tem sido sempre sua exclusividade absoluta, sumariada na verdade que só Cristo fez a expiação pelo pecado e, portanto, só Cristo pode fazer a reconciliação com Deus daqueles que crêem somente nele.
A igreja primitiva pregou a Cristo crucificado, sabendo que a mensagem era uma pedra de tropeço para os judeus religiosos e loucura para os gregos filósofos (1Co 1.23). Nós precisamos recuperar essa ousadia apostólica. Nós precisamos lembrar que pecadores não são ganhos através de relações públicas bem engendradas, mas o evangelho — uma mensagem inerentemente exclusiva — é o poder de Deus para a salvação. Este pequeno livro deve ser um lembrete da distinção do evangelho. Justamente esta estreiteza coloca o Cristianismo à parte de qualquer outra cosmovisão. Afinal de contas, o ponto central do sermão melhor conhecido de Jesus foi declarar que a estrada para a destruição é larga e bem viajada, enquanto que a estrada da vida é tão estreita que poucos a encontram (Mt 7.14). Nossa obrigação como embaixadores de Deus é justamente apontar a estrada tão estreita. Cristo é, ele mesmo, o único caminho para Deus, e obscurecer o fato é, na realidade, negar Cristo e desacreditar o evangelho em si. Devemos resistir à tendência de sermos absorvidos nas modas e modismos do pensamento humano. Nós precisamos enfatizar, não diminuir, o que torna o Cristianismo único. E para fazer isso de modo eficaz, nós precisamos ter uma melhor compreensão de como o pensamento do mundo está ameaçando a sã doutrina na igreja. Devemos ser capazes de apontar exatamente onde a estrada estreita se afasta da estrada larga. É para esta finalidade que eu ofereço este pequeno volume. É apenas uma breve resenha, mas minha oração é que ele ajude a estabelecer a verdade do evangelho em contraste claro para com a sabedoria deste mundo. "Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste século, faça-se estulto para se tornar sábio”. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito:
"Ele apanha os sábio na própria astúcia deles" (1Co 3.18,19)
Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai
senão por mim. (Jo 14.6)
Capítulo 1
A Igreja versus o Mundo.
Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia. (1Jo 3.13)
Por que os evangélicos tentam tão desesperadamente cortejar o favor do mundo? As igrejas planejam seus cultos de adoração para servir aos "sem-igreja". Os produtores cristãos imitam a coqueluche mundana do momento em termos de música e entretenimento. Os pregadores se sentem aterrorizados de que a ofensa do evangelho possa fazer alguém se voltar contra eles; então deliberadamente omitem partes da mensagem que o mundo pode não se agradar. O movimento evangélico parece ter sido sabotado por legiões de falsos especialistas mundanos que estão empenhados em tentar fazer o melhor que podem para convencer o mundo de que a igreja pode ser tão inclusiva, pluralista e de mente aberta quanto a mais politicamente correta pessoa mundana. A busca pela aprovação do mundo é nada mais, nada menos que adultério espiritual. Na verdade, isto é precisamente a imagem que o apóstolo Tiago usou para descrevê-la. Ele escreveu:
"Infiéis [NKN: "adúlteros e adúlteras"], não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. (Tg 4.4)
Existe e sempre existiu uma incompatibilidade fundamental, irreconciliável entre a igreja e o mundo. O pensamento cristão é totalmente desarmônico com todas as filosofias da História. A fé genuína em Cristo implica numa negação de todo valor mundano. A verdade bíblica contradiz todas as religiões do mundo. O próprio Cristianismo é, portanto, virtualmente contrário a tudo o que este mundo admira. Jesus disse a seus discípulos, "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhei, por isso, o mundo vos odeia" (Jo 15.18,19).
Observe que o nosso Senhor considerou como certo que o mundo desprezaria a igreja. Longe de ensinar a seus discípulos a que tentassem ganhar o favor do mundo, reinventando o evangelho para se adequar às suas preferências, Jesus expressamente advertiu que a busca pelas aclamações mundanas é uma característica dos falsos profetas: "Ai de vós, quando todos vos louvarem' Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas" (Lc 626). Ele foi mais longe, "Não pode o mundo odiar-vos, mas a mim me odeia, porque eu dou testemunho a seu respeito de que as suas obras são más" (Jo 7.7). Em outras palavras, o desprezo do mundo pelo Cristianismo deriva de motivos morais, não intelectuais: "O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras" (Jo 3.19,20). É por esta razão que, não importa quão dramaticamente a opinião do mundo possa vir a variar, a verdade cristã não será jamais popular ao mundo.Contudo, virtualmente em toda época da história da igreja, tem havido gente na igreja que está convencida de que a melhor maneira de ganhar o mundo é satisfazer os seus gostos. Tal tipo de abordagem tem sempre sido em detrimento da mensagem do evangelho. As únicas vezes que igreja causou impacto significativo sobre o mundo foi quando o povo de Deus permaneceu firme, se recusou a compactuar e ousadamente proclamou a verdade apesar da hostilidade do mundo. Quando os cristãos se desviam da tarefa de confrontar os enganos do mundo com as impopulares verdades bíblicas, a igreja invariavelmente perde sua influência e impotente se mescla ao mundo. Tanto as Escrituras quanto a História atestam esse fato. E a mensagem cristã simplesmente não pode ser torcida para se conformar com a instabilidade da opinião do mundo. A verdade bíblica é fixa e constante, não sujeita a mudança ou adaptação.
A opinião do mundo, por outro lado, está sempre em fluxo constante. Os vários modismos e filosofias mudam radicalmente e regularmente de geração para geração. A única coisa que permanece constante no mundo é seu ódio por Cristo e seu evangelho. Ao que tudo indica, o mundo não abraçará por muito tempo qualquer das ideologias que estão atualmente em voga. Se a História servir como indicador, quando nossos netos se tomarem adultos a opinião do mundo terá sido dominada por um sistema completamente novo de crenças e um conjunto de valores totalmente diferente. A geração de amanhã renunciará a todas os modismos e filosofias de hoje, mas urna coisa permanecerá imutável: até que o Senhor mesmo volte, seja qual for a ideologia que ganhe popularidade no mundo, ela será tão hostil às verdades bíblicas corno o foram todas as precedentes.
MODERNISMO
Pense no que aconteceu no século passado, por exemplo. Cem anos atrás a igreja estava ameaçada pelo modernismo.
Modernismo era uma cosmovisão baseada na noção de que somente a ciência podia explicar a realidade. O modernista, com efeito, começou com a pressuposição de que nada sobrenatural é real.
Deveria ter ficado instantaneamente óbvio que o modernismo e o Cristianismo eram incompatíveis no nível mais básico. Se nada sobrenatural era real, então grande parte da Bíblia seria falsa e sem autoridade; a encarnação de Cristo seria um mito (anulando a autoridade de Cristo também); e todos os elementos sobrenaturais do Cristianismo, incluindo o próprio Deus, teriam de ser totalmente redefinidos em termos naturalistas. O modernismo foi anticristão até à sua medula.
Não obstante, a igreja visível no começo do século 20 ficou cheia de gente que estava convencida de que modernismo e Cristianismo podiam e deviam ser conciliados. Eles insistiam que se a igreja não acompanhasse o passo com dos tempos, abraçando o modernismo, o Cristianismo não sobreviveria ao século 20. A igreja se tornaria paulatinamente irrelevante para o povo moderno, eles diziam, e logo desapareceria. Assim sendo, eles inventaram um "evangelho social" desprovido do verdadeiro evangelho da salvação.
Naturalmente, o Cristianismo bíblico sobreviveu o século 20 muito bem, obrigado. Nos lugares onde os cristãos permaneceram comprometidos com a verdade e autoridade das Escrituras, a igreja floresceu, mas, ironicamente, aquelas igrejas e denominações que abraçaram o modernismo foram as que se tornaram pouco a pouco irrelevantes e desapareceram antes do fim do século. Muitos edifícios de pedra, grandiosos, mas quase vazios, dão testemunho da fatalidade da conformação com o modernismo.
POS-MODERNISMO
O modernismo é agora considerado como um modo de pensar do passado. A cosmovisão dominante tanto no círculo secular quanto no acadêmico atualmente é chamada de pós-modernismo. Os pós-modernistas têm repudiado a confiança absoluta dos modernistas na ciência como único caminho para a verdade.
Na realidade os pós-modernistas perderam completamente o interesse pela "verdade", insistindo que não existe tal coisa como verdade absoluta ou universal.
O modernismo era de fato asneira e precisava ser abandonado, mas o pós-modernismo é um passo trágico na direção errada. Ao contrário do modernismo, que estava ainda preocupado com a possibilidade de convicções básicas, crenças e ideologias serem objetivamente verdadeiras ou falsas, o pós-modernismo simplesmente nega que qualquer verdade possa ser objetivamente conhecida.
Para o pós-modernista a realidade é o que o indivíduo imagina que seja. Isso significa que o que é "verdadeiro" é determinado subjetivamente por cada um, e não existe tal coisa como a chamada verdade objetiva, com autoridade que governa ou se aplica universalmente a toda humanidade. O pós-modernista acredita naturalmente que não faz sentido debater se a opinião A é superior à opinião B. No final de contas, se a realidade é meramente uma invenção da mente humana a perspectiva de verdade de uma pessoa é afinal tão boa quanto a de outra.
Tendo desistido de conhecer a verdade objetiva, o pós-modernista se ocupa em lugar disso, com a busca para "entender" o ponto de vista da outra pessoa. Então as palavras "verdade" e "compreensão" tomam significados radicalmente novos. Ironicamente, "compreensão" requer que primeiro de tudo desacreditemos na possibilidade de conhecer qualquer verdade afinal. E "verdade" se torna nada mais do que uma opinião pessoal, geralmente melhor guardada para si mesmo.
Essa é uma exigência essencial, não negociável que o pós-modernismo faz a todo mundo: nós não devemos pensar que conhecemos qualquer verdade objetiva. Os pós-modernistas freqüentemente sugerem que toda opinião deveria receber igual respeito. E, portanto, numa visão superficial, o pós-modernismo parece movido por uma preocupação pela mente aberta para se chegar à harmonia e tolerância. Tudo soa muito caridoso e altruísta, mas o que realmente sublinha o sistema de crenças pós-modernistas é uma intolerância total por toda cosmovisão que faça alegações de qualquer verdade universal particularmente o Cristianismo bíblico.
Em outras palavras, o pós-modernismo começa com uma pressuposição que é irreconciliável com a verdade objetiva, divinamente revelada nas Escrituras. Da mesma forma que o modernismo, o pós-modernismo é fundamental e diametralmente oposto ao evangelho de Jesus Cristo.
PÓS-MODERNISMO E A IGREJA
Não obstante, a igreja atualmente está cheia de gente que advoga idéias pós-modernistas. Alguns deles fazem isso consciente e deliberadamente, mas a maioria o faz sem querer (Tendo embebido demasiado do espírito dos tempos, eles estão simplesmente regurgitando opiniões do mundo). O movimento evangélico como um todo, ainda se recuperando de sua longa batalha contra o modernismo, não está preparado para um adversário novo e diferente.Muitos cristãos, portanto, não reconheceram ainda o perigo extremo colocado pelo pensamento pós-modernista.
A influência pós-modernista claramente já infecta a igreja. Os evangélicos estão baixando o tom da sua mensagem para que as rígidas alegações de verdades do evangelho não soem tão desagradáveis aos ouvidos pós-modernos. Muitos evitam fazer afirmações inequívocas de que a Bíblia é verdadeira e todos os outros sistemas religiosos do mundo são falsos. Alguns que se intitulam cristãos foram ainda mais longe, determinadamente negando a exclusividade de Cristo e abertamente questionando sua alegação de ser ele o único caminho para Deus.
A mensagem bíblica é clara. Jesus disse, "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6). O apóstolo Pedro proclamou a uma audiência hostil, " ... não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (At 4.12). O apóstolo João escreveu, " . quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Jo 3.36). Repetidas vezes as Escrituras enfatizam que Jesus Cristo é a única esperança de salvação para o mundo. " ... há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1Tm 2.5). Somente Cristo pode expiar pecados e, portanto, somente Cristo pode dar salvação. " ... o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida" (1Jo 5.11,12).
Essas verdades são contrárias à doutrina central do pós-modernismo. Elas fazem alegações de verdade exclusivas, universais, declarando ser Cristo o único caminho para o céu e errôneos todos os outros sistemas de crença. Isto é o que as Escrituras ensinam. É o que a igreja verdadeira tem proclamado ao longo de toda sua história. É a mensagem do Cristianismo. E simplesmente não pode ser ajustado para acomodar as sensibilidades pós-modernas. Em vez disso, muitos cristãos simplesmente vão passando por cima das alegações exclusivas de Cristo, debaixo de um silêncio constrangedor. Pior ainda, alguns na igreja — incluindo alguns dos mais conhecidos lideres evangélicos — começaram a sugerir que talvez o povo possa ser salvo fora do conhecimento de Cristo.
Os cristãos não podem capitular ao pós modernismo sem sacrificar a essência da nossa fé. A alegação da Bíblia de que Cristo é o único caminho da salvação está certamente em desarmonia com a noção pós-moderna de "tolerância", mas é, no final de contas, exatamente o que a Bíblia claramente ensina. E a Bíblia, não a opinião pós-moderna, é a autoridade suprema para o cristão. Somente a Bíblia deve determinar o que nós cremos e proclamar isso ao mundo. Nós não podemos abrir mão disso, não importa quanto o mundo pós-modernista reclame que nossas crenças fazem de nós pessoas "intolerantes".”