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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

A Autoridade da Palavra de Deus

                                                                                        Russell P. Shedd*

                      "A Palavra é a única marca perpétua e infalível da igreja" (Lutero)

Mostre-me um crente que vive santa e piamente, e eu lhe mostrarei uma pessoa que leva a Bíblia a sério. O poder transformador da Palavra depende do reconhecimento de sua autoridade divina. (...)
O que mais marcou a Reforma da igreja no século XVI foi a autoridade final e absoluta da Bíblia. Se homens com Martinho Lutero, Ulrico Zuínglio, João Calvino e John Knox tivessem uma fé menos bíblica, a grande mudança não teria acontecido.
Lutero fez sua declaração famosa em Worms, Alemanha, em 1522, diante de autoridades eclesiásticas e governamentais. Sua defesa foi simples. "se ninguém for capaz de me mostrar o erro de meus ensinamentos baseado na Bíblia, não posso retrair". foi na Bíblia que se firmou e, munido de uma convicção inabalável, declarou que não poderia agir de outra maneira. (...)
Os Puritanos, que seguiram os reformadores continentais, reivindicaram as Escritiras como a autoridade final para a crença religiosa. (...)
A Palavra precisa ser autoridade final sempre, como o muito apreciado Thomas Watson escreveu: "Pense em cada linha que você lê que Deus está falando com você". Em muitas igrejas atuais, não se prega a Palavra, de acordo com o Pr. Walter Brunelli, mas opiniões humanas. John Lightfoot observou: " A glória e a segura amiga de uma igreja é ser edificada sobre as Sagradas Escrituras."
Não devemos ficar imunes ao perigo que ameaça as igrejas evangélicas do Século XXI. Elas se acercam à Igreja Católica Romana medieval apelando para as massas se sujeitarem aos pronunciamentos e promessas dos pastores, bispos e "apóstolos" sem exigir que eles fundamentem suas posições  e declarações nas Sagradas Letras. Muitos pregadores não creem mais no pronunciamento de Lutero: " A Palavra é a única marca perpétua e infalível da igreja". O professor Bruce Shelley, escreveu: " Quem quer que leia, porém, os escritos do monge transformado, verá que a Palavra significava para ele mais do que doutrina corretamente formulada. A Palavra que produzia fé, na opinião dele, era dinâmica e ativa na alma dos crentes".  Não foi sem razão que, entre os marcos da Reforma, levantou-se a bandeira de Sola Scriptura. 

*Extraído de: Russel P. Shedd, autoridade e poder. São Paulo; Shedd Publicações, 2013. pp. 57-58

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