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domingo, 24 de abril de 2011

A Terra Geme e Desfalece. Você se compadece?


  
                                                                             Carmelo Peixoto

 Passagens Bíblicas sobre Avivamento e suas Implicações sobre a Oração por Despertamento

                                                                 
“Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder.” Lucas 12.49

   Para nós é da maior importância que estejamos seguros sobre Deus querer dar um avivamento, uma vez que depende disso a nossa convicção em orarmos por um avivamento espiritual. É preciso que oremos com convicção e esperança e que entendamos um avivamento  amparados por uma compreensão bíblica sobre a vontade do Senhor e sobre o próprio Deus, isto é, como Ele se revela nas Escrituras. Os tópicos que se seguem incluem as passagens e excertos de alguns autores sobre o assunto.

   "A terra geme e desfalece; o Líbano se envergonha e se murcha; Sarom se torna como um   deserto, Basã e Carmelo são despidos de suas folhas. Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado."  (Isaías 33.9-10)

  Marcel Malgo comenta isto com poucas palavras mas bem diretas:

  “ Deus falou isso a Israel naquela época. Em Jesus Cristo e através de Jesus Cristo Ele diz as mesmas coisas para nós hoje. Deus, quando diz: "Agora me levantarei, diz o Senhor; levantar-me-ei a mim mesmo, agora serei exaltado", o faz porque a terra estava "gemendo e desfalecendo

       A terra tem sofrido, tem gemido e desfalece: quem não vê? 
                              Imagem do Tsunami no Japão em 2011

                     
  Como você fica ao ver isto? O que você acha que Deus sente quando vê  o homem que ele criou e pelo qual ele morreu neste estado?

                      Imagem após os incidentes no Japão em 2011

Voltemos a Marcel Malgo:

“ E com isso Ele quer expressar exatamente o que está escrito também em Isaías 44.3: "Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes." E é exatamente isso que Deus quer dar a uma terra que, a Seus olhos, está "gemendo e desfalecendo”.
                       
   Graças a Deus que embora se aplique a Israel, o derramar água sobre o sedento se aplica aos gentios em geral e também à igreja. Há pessoas que não estão “nem pingando” dentro da igreja, como disse certa vez o Pr. Frederico Orr. Há uma sequidão de estio dentro da igreja cristã. Há gente sem propósito espiritual, sem oração, sem leitura da Bíblia e, portanto, sem crescimento espiritual, não está permanecendo na vitória que Cristo conquistou para eles. Gente que primeiro coloca o concurso público e a estabilidade econômica em primeiro lugar e o Deus provedor em segundo lugar, enquanto o mundo se atola no desespero e na desolação. Ó Deus, quebranta-nos pelos pecadores.  A essa altura é bom lembrar as palavras de Martin Lloyd-Jones:

   “Mais do que qualquer coisa, porém, devemos aperceber-nos de que o estado do mundo é tal, que nada, senão o poder do Espírito Santo pode curá-lo, e a tal ponto devemos sentir isso, que sejamos levados a dobrar os joelhos em oração a Deus, rogando-Lhe que, em Sua misericórdia, Ele olhe para nós com piedade e, por Seu grande nome, envie um poderoso avivamento entre nós. Esse é o único meio, essa é a única esperança, porque aos homens é impossível, mas não a Deus, pois a Deus tudo é possível” (Mateus 19:26).


   Há muitos que entendem que Deus não quer dar mais avivamento, mas isto é uma opinião que não se encaixa bem na compreensão que temos da misericórdia de Deus. Através dos séculos, na história da Igreja, Deus tem levantado homens para operar um avivamento cujo resultado é a salvação de milhares de almas, além de uma melhoria na qualidade de vida social das pessoas no tocante à segurança social, por exemplo, e até prosperidade na área do desejo de estudar. As coisas se encaixam nos seus devidos lugares quando ocorre um despertamento porque “todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:33), quando a igreja  busca o reino de seu Senhor.
Através dos séculos, temos visto que Deus usa tão poderosamente homens que ficamos sem acreditar pelo fato, talvez, de termos ouvido demais que a época das maravilhas já passou. 

   O motivo mais importante além do testemunho da História da Igreja está na compreensão que temos do amor de Deus para com o homem: “O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.” (1 Timóteo 2.4). A vontade de Deus é a diretriz para nos certificarmos que Deus quer dar um avivamento, pois ele deseja a salvação de todos os homens e sabemos também que só um poderoso avivamento pode mudar o rumo da sociedade e de nações inteiras, pois ele tem efeito multiplicador, isto é, ele se desdobra em outros avivamentos e ações missionárias que impactam regiões e nações.

A figura da água usada em Jo 7:38 “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” é uma figura que se aplica também ao despertamento assim como a figura em Ezequiel 47 onde se lê sobre um rio de águas que saíam de debaixo do limiar do templo do Senhor e se estendiam pela terra, trazendo vida por onde passavam. É a água viva, o rio da graça de Deus em Cristo Jesus.

   Wim Malgo também expressa significativamente sua crença num despertamento mesmo nos tempos finais, especialmente para aqueles que objetam que Deus talvez não queira dar um despertamento por estarmos vivendo nos tempos finais. Ele escreve exortando os crentes neotestamentários a ler Joel 2:23:

  “Alegrai-vos, o filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus, porque ele vos deus em justa medida a chuva. Ele faz descer a chuva, a temporã e a serôdia, como outrora. Em que tempo? Resposta: Eis que naqueles dias, e naquele tempo, em que mudarei a sorte de Judá e de Jerusalém, congregarei todas as nações e as farei descer ao Vale de Josafá; ali entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre os povos, repartindo a minha terra entre si. (Jl 3.1-2). Esse é o nosso tempo atual! Pois vemos como o Senhor novamente abençoa Judá e Jerusalém e leva seu povo á terra dos seus pais, e observamos também como começa o juízo sobre as nações por causa do seu povo. Esses tempos finais têm, portanto, a promessa da chuva serôdia, de modo que podermos dizer: Deus quer dar um despertamento. Crês isso?”

Então, o que  precisamos? Deixar que Deus nos fale profundamente ao coração, fugir da vida cristã mecânica, da oração mecânica, da atividade mecânica, pois podemos estar fazendo tudo isto e estarmos sem vida transbordante numa letargia espiritual. Paulo adverte:

  “...Desperta, ó tu que dormes , levanta-te de entre os mortos , e Cristo te iluminará” (Ef.5:14)

O que precisamos é uma vida de santidade e dedicação a Deus, uma visão de que Deus deseja e pode dar um avivamento espiritual em nossa vida e igreja, um fervor na oração e, enfim, levarmos a Deus a necessidade de avivamento. Precisamos fazer a nossa parte. Temos de orar por avivamento como o profeta Habacuque: 


Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia. (Hc3:2)

“Aviva-nos” é precedido por “ouvi tua palavra e temi”. Obediência e temor. Os homens que foram usados por Deus eram homens santos, homens de temor e de fé.

  Por que não vemos maravilhas na igreja cristã como no passado? Há várias respostas para isso: frieza, mornidão, mundanismo, desconhecimento da Palavra de Deus, mas também ausência de oração. Andarão dois juntos se não estiverem de acordo? (Amós 3:3) Há pouca reverência para com Deus. Por outro lado, muitos crentes dessa geração não “sabem” ou não “foram ensinados a orar”. Há uma fraqueza e uma dispersão generalizada do ponto de vista do interesse em servir a Deus. Há muitas crianças na fé liderando igrejas. As lideranças caíram e todo o trabalho então cai. Mas precisamos orar: aviva-me Senhor. Envia um avivamento e deixe-o começar no meu coração. Sintonizar-se com a eternidade. Levar a sério a Palavra de Deus e receber um toque do Espírito do Senhor para compadecer-se de um mundo caído e de uma terra que está gemendo e desfalecendo debaixo das garras de satanás e do pecado.

   Portanto, devemos reconhecer a nossa desobediência e infidelidade pessoal como um obstáculo ao avivamento (desperta ó tu que dormes...) . Se você ainda tem dúvida em relação a Deus querer dar um avivamento, pense no que está escrito em Efésios 3:20Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a ele seja glória na igreja e em Cristo Jesus, por  todas as gerações, para todo o sempre. Amém

  O Senhor nos dê esta convicção.


Bibliografia

http://www.chamada.com.br/mensagens/avivamento.html
http://www.martynlloyd-jones.com/2010/04/chamado-ao-avivamento-m-lloyd-jones.html
Malgo, Wim. Oração e Despertamento. Porto Alegre: Obra Missionária Chamada da Meia-Noite, S/D. Trad. Ingo Haake.


               

                                                                                           

     


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Aprendendo com Martin Lloyd-Jones


                                                                                     Carmelo Peixoto


"A minha palavra, e a minha pregação, não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus" (1 Coríntios 2:4-5).


  Movido pelo anseio de ver em mim e na igreja em geral uma mudança significativa em direção a maior comunhão e poder, em direção a um despertamento espiritual, selecionei alguns trechos dos escritos de Martin Lloyd-Jones, considerado por muitos o maior expositor bíblico do século XX. A lucidez desse homem, sua compreensão do problema e desafio da igreja é um legado de extraordinária riqueza para todos os pastores e líderes que não se conformam com a situação da igreja como um todo e com seu próprio ministério. Aí vão os trechos selecionados.

  “Acima de tudo o mais, veríamos que o primeiro passo não é rebaixar, mas sim, elevar o padrão requerido dos membros da Igreja. Devemos recapturar a idéia de que ser membro da Igreja é ser membro do corpo de Cristo, e de que esta é a maior honra que pode vir ao encontro do homem neste mundo. Por meio da disciplina, devemos aclamar a relação de membro da comunidade e devemos tornar a ressaltar a verdade de que Deus dá o Espírito Santo somente "àqueles que lhe obedecem" (Atos 5:32). (Marin Lloyd-Jones)

  “o avivamento não vem como resultado de o homem render-se ao que já tem; é o Espírito Santo sendo derramado sobre ele, descendo sobre ele, como aconteceu no dia de Pentecoste." (D.M.Lloyd-Jones, Os Puritanos - Suas Origens e Sucessores, p. 296.)”


Depoimento de Howell Harris avivalista do século XVIII, n país de Gales, testemunha sua experiência:

"De repente senti derreter-se dentro de mim o coração, como cera junto ao fogo, senti amor a Deus, meu Salvador. Senti também, não somente amor e paz, e sim um desejo de morrer e estar com Cristo. Depois brotou no fundo de minha alma um clamor que antes não conhecera jamais —Aba, Pai! Nada pude fazer, senão chamar a Deus, meu pai. Fiquei sabendo que eu era seu filho, e que ele me amava e me ouvia. Minha mente ficou satisfeita, e eu bradei: agora estou satisfeito! Dá-me forças, e te seguirei através das águas e do fogo" (D.M.Lloyd-Jones, Os Puritanos — Suas Origens e Sucessores, p. 297).

 Advertência

“Este é o chamamento dirigido aos religiosos hoje: devemos tomar consciência da nossa indignidade perante Deus, da distância que nos separa dos santos das eras passadas, da nossa terrível dessemelhança dos cristãos do Novo Testamento; depois devemos arrepender-nos e reconsagrar-nos a Deus em Cristo, e devemos assegurar-nos de que a religião regule as nossas vidas. Mais do que qualquer coisa, porém, devemos aperceber-nos de que o estado do mundo é tal, que nada, senão o poder do Espírito Santo pode curá-lo, e a tal ponto devemos sentir isso, que sejamos levados a dobrar os joelhos em oração a Deus, rogando-Lhe que, em Sua misericór¬dia, Ele olhe para nós com piedade e, por Seu grande nome, envie um poderoso avivamento entre nós. Esse é o único meio, essa é a única esperança, porque aos homens é impossível, mas não a Deus, pois "a Deus tudo é possível" (Mateus 19:26). (Martin LLoyd-Jones)


“A necessidade não é de aumentar a atração, mas proclamar que "estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida" (Mateus 7:14). Possivelmente, isto significa que muitos recuarão das igrejas e as abandonarão; e do ponto de vista da estatística, dos relatórios e das coletas, tudo parece sem esperança, e os que procuram manter vivas as igrejas temem. Contudo, igualmente certo, a Palavra do Senhor se cumprirá: "qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará" (Lucas 9:24). (Martin Lloyd-Jones)

Causas da decadência da pregação

  “Depois veio a terrível invenção do rádio e da televisão - eles têm sido uma grande maldição. E têm sido uma maldição por muitas e muitas razões. Uma delas, naturalmente, é que em geral você tem o tempo limitado por essas coisas, e isso é sempre destrutivo para a verdadeira pregação, como lhes mostrarei mais adiante. Em acréscimo a isso, há o elemento impessoal. Muito freqüentemente o pregador fica sozinho numa sala, o que é péssimo: não tem contato com os seus ouvintes. E há várias técnicas a respeito das quais eles têm muito que dizer; tem havido vários cursos sobre "técnicas de televisão" aos quais não faltam freqüentadores. Não posso imaginar algo tão patético como pregadores se deixarem instruir por esses pequenos peritos em televisão sobre como se conduzirem, até quanto àquele sorriso ridículo, e tudo mais. Tais cursos destroem todo o conceito e idéia da pregação”. (Martin Lloyd-Jones)

   “Outro fator que tem feito grande dano a toda a questão da pregação em nosso país, e creio que também no de vocês, tem sido um mal e falso tipo de pregação popular. Tivemos um excesso disso, especialmente em Gales, minha terra natal. Houve homens que transformaram a pregação em diversão, homens que estavam mais interessados na maneira como diziam as coisas do que nas coisas que diziam, e homens que eram peritos naquilo que, em minha bem ponderada opinião, é uma abominação, a saber, o uso exagerado de ilustrações e histórias”.(Martin Lloyd-Jones)

Sobre a pessoa de Deus

   . . .precisamos dar-nos conta de que estamos na presença de Deus. Que significa isso? Significa a percepção de algo de quem Deus é e do que Ele é. Antes de começar a proferir palavras, devemos sempre  proceder assim.  Devemos dizer-nos a nós mesmos: «Estou entrando agora na sala de audiências daquele Deus,  o Todo-poderoso,   o  absoluto, o eterno e grande Deus, com todo o Seu poder, força e majestade, aquele Deus que é fogo consumidor, aquele Deus que é luz, e não há nele treva nenhuma, aquele perfeito, absoluto e Santo Deus. É isso que estou fazendo» . . . Mas, acima de tudo, nosso Senhor insiste em que devemos aperceber-nos de que, além de tudo aquilo, Ele é nosso Pai. . .


Oração

  "Ele cuida de nós. Ele já contou os cabelos de nossa cabeça. Ele disse que nada nos pode suceder fora dEle. Depois, é preciso que lembremos o que Paulo declara tão gloriosamente em Efésios 3. Ele é «poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos,, ou pensamos». Esse é o verdadeiro conceito da oração, diz Cristo. Não se trata de ir fazer girar a roda de orações. Não basta contar as contas. Não diga: «Devo passar horas em oração; decidi-me a fazê-lo e tenho que fazê-lo» . . . Temos que despojar-nos dessa noção matemática da oração. O que devemos fazer, antes de tudo, é dar-nos conta de quem é Deus, do que Ele é, e de nossa relação com Ele". (Martin Lloyd-Jones)


   Há uma necessidade de esta geração estudar a Bíblia, mas também conhecer os escritos de homens que gastaram horas durante anos debruçados sobre a Palavra de Deus e sobre a História da Igreja Cristã. Eles tinham um nível de conhecimento elevado sobre Teologia e História. Isso lhes permitia perceber os problemas e os desafios da igreja. Precisamos aprender com eles. Eles foram exemplos de administração do tempo, de persistência, de diligência, de estudo e de fidelidade a Deus. Abraço, amados. Carmelo.














domingo, 17 de abril de 2011

A Resposta de Oração em Cali na Colômbia

                                                                                 Carmelo Peixoto

Queridos, o que Deus fez em resposta à oração em Cali na Colômbia ?
Há pouco indiquei o documentário sobre o avivamento nas ilhas Fiji. Agora, gostaria de recomendar também um outro documentário sobre o que Espírito do Senhor fez na cidade mais violenta da américa latina e também conhecida outrora como tendo a maior organização criminosa da história. Tudo começou com a oração.
http://www.youtube.com/watch?v=ts57JzLS3WY

                        Imagem do documentário sobre avivamento em Cali


Este documentário tem 6 partes e pode, como  tem no link, ser encontrado no youtube. Ele não trata só de Cali na Colômbia mas de outros lugares no mundo. Esta produção é tão encorajadora quanto a das ilhas Fiji. Contudo, o que mais me chamou a atenção é o envolvimento dos criminosos com o ocultismo. A nossa luta, não esqueçamos, é contra o poder das trevas. Por isto só a Igreja Cristã poderá constituir uma frente de oposição vencedora contra estas hostes,  porque é a única instituição liderada diretamente por Jesus Cristo, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
Se estas notícias produzirem em nossos corações um novo alento, já será um passo inicial de convicção do que o Espírito pode fazer quando o Seu povo ora e clama por avivamento. Muitas vezes, os avivamentos começaram pela divulgação de notícias sobre avivamentos na história da igreja. Por isso  pretendemos começar a divulgar informações do que o Senhor já fez neste velho mundo cansado de pecados e guerras. Não podemos produzir avivamentos, só Deus pode, mas podemos preparar o terreno com a oração de confissão e arrependimento, contrição, humilhação genuína, pregação fiel da Palavra de Deus e sobretudo do evangelho verdadeiro, sem facilitar nada, pois a graça de Deus custou o sangue do cordeiro. Foi a ação da igreja que mudou Cali. Termino aqui com uma frase atribuída ao bispo inglês Joseph Hall (1574-1656).

“As três grandes forças na história do mundo são: a Igreja, a observância do dia do Senhor e o culto doméstico”. (Bispo Hall)

Um abraço em Cristo.
Carmelo Peixoto

Documentário sobre o avivamento nas Ilhas Fiji



Imagens extraídas do documentário sobre avivamento nas ilhas Fiji.

                                                                               Carmelo Peixoto

      Amados, Gostaria de indicar um documentário sobre um despertamento espiritual nas ilhas Fiji, um arquipélago com mais de 300 ilhas que fica localizado no Pacífico Sul, a cerca de três mil quilômetros a Leste da Austrália e a 1930 quilômetros a Sul do Equador.
   O documentário é muito bom e inspirativo para aqueles que desejam ver o poder de Deus, o nosso Salvador, operar libertando o povo do poder das trevas e transportando-o para o reino do Filho amado. O documentário está no site do youtube. Colocarei em seguida duas formas de acesso àquele site. Ele está dividido em 7 partes e é legendado. Obviamente  que não devemos concordar com tudo o lemos ou assistimos e entendo que isto é uma atitude nobre como se vê na igreja de Bereia no livro de Atos. Por outro lado não se pode deixar de louvar a Deus também por tudo o que ele tem feito naquele país. Para estimular os irmãos, selecionei a parte 2/7 e coloquei aqui. Lembre-se que o país estava numa desordem civil que envolvia assassinatos, espancamentos e muitos outros problemas entre os quais o canibalismo e o ocultismo. As igrejas se uniram e oraram. Vejamos o que Deus fez.



Você pode clicar aqui  http://www.youtube.com/watch?v=iF7-RJhgkIs
que vai cair nesta parte 2/7, ou, se preferir, você pode digitar Avivamento Ilhas Fiji Ruja o Mar - Transformações 3, que vão aparecer estes links todos do documentário.
Viver para a Glória de Deus. Para isto fomos alcançados.
Um abraço em Cristo. 
Carmelo Peixoto.

sábado, 9 de abril de 2011

Pequeno Encorajamento à oração


O que a oração tem feito na história da Igreja Cristã ?


           

                                             Carmelo Peixoto


   “Para fazer frente a esta geração ávida pelo pecado, só uma igreja ávida pela oração.”
    (Leonard Ravenhill)

  Você pode responder a uma pergunta desta? Quanto tempo levaria um expositor bíblico dedicado para responder a esta pergunta sob a forma de estudo bíblico ?  Creio que esta resposta se concretizaria em um ensaio teológico vigoroso. Possivelmente, a extensão de um estudo desta natureza forçaria o estudioso da Bíblia  a passar anos se debruçando sobre a Palavra de Deus entre outros livros e documentos. A oração está presente nos grandes avivamentos religiosos e nos momentos mais íntimos e desesperados do cristão quando está no seu quarto. Está presente nas mais diversas esferas de vitória da igreja local e da igreja de uma nação. Ela venceu exércitos, elevou homens à condição de estadistas, transformou pastores e ministérios infrutíferos em revolucionários espirituais de sua cidade e nação.
A respeito dela escreveram os maiores santos que já viveram nesta terra amaldiçoada pelo pecado. Ela traz orvalho do céu, destrona os poderosos, levanta os humildes, socorre os aflitos; é a mola ou alavanca que move obstáculos oftalmicamente intransponíveis, assegura e consolida as conquistas, renova as forças do cansado, dá esperança ao abatido, abre os olhos espirituais dos perdidos e ilumina a visão dos santos. Por ela, os santos revigoram suas forças e abrem seus corações e forças vitais mais secretas. Estas grandiosas maravilhas ocorrem porque a oração mobiliza a graça de Deus.


“Será que em nossos dias não estamos confiando demais no braço de carne? Por que será que não podemos presenciar as mesmas maravilhas que ocorreram no passado? Os olhos do Senhor não passam mais por toda a Terra para mostrar-se forte para com aqueles que confiam totalmente nele? Ah, que Deus me conceda uma fé mais prática! Onde está o Senhor, o Deus de Elias? Está esperando que um novo Elias clame por ele.”
(James Gilmour, da Mongólia)


   Nenhum ímpio, por mais inteligente e poderoso que seja, tem o privilégio de adentras às suas câmaras; ela é mais simples do que se possa imaginar e mais complexa do que a construção de um império porque sua essência não  é feita de materiais concretos, financeiros, metodológicos ou políticos. Ela extrapola os objetivos espirituais dos que a ela se dedicam. Surpreende os intercessores e os não intercessores, desafia ao mestre e ao novo discípulo, é uma das ferramentas do crescimento espiritual e da libertação; esta ferramenta bendita tirou Pedro das cadeias, revelou a Daniel os planos misteriosos do Deus altíssimo, permitiu a igreja anunciar com ousadia a Palavra de Deus, como se vê no livro de Atos dos Apóstolos. Foi quando estava orando que Paulo recebeu o chamado juntamente com Barnabé. Deus usa a oração, Deus opera com a oração. Este é o segredo das igrejas que crescem com qualidade sem inchar: não se precisa nem se depende de métodos nem de apelos insistentes, nem de programações mirabolantes ou de pregadores de longe. A oração é para os santos, os que se sabem fracos e dependem da graça de Deus.

   A oração está aí colocada por Deus na sua bondade e misericórdia porque é grande o mal que pesa sobre o homem, por causa de suas angústias e desespero -até no riso sente dor o coração -, porque a natureza geme com dores de parto, porque há crianças e velhos abandonados, há pessoas sem esperança, há uma multidão perdida como ovelhas sem pastor, porque há doença, assassinato e traições, depressão e suicídio e muita fantasia para encobrir tudo isto. É pela oração que tudo isto é posto de diante do Senhor da glória, do compadecido  pai de órfãos e juiz das viúvas, do Deus que se entregou na cruz pelos pecadores.
  
   Oh que Deus nos dê a convicção de que o mais importante para nós é orar, que somos chamados a orar, que somos cooperadores da verdade, que não somos deste mundo e que somos os braços e as mãos de Jesus, o príncipe da paz, que a nossa pátria está nos céus e não podemos nos conformar com a terra e com seus habitantes passageiros e sua concupiscência passageira.

  Irmãos, orem para desenvolverem um espírito de oração, isto é, uma atitude consciente da responsabilidade e desejo constante de orar. Quem ora está em melhores condições de enfrentar a batalha, de vencer o inimigo e os inimigos, os problemas. Quem ora se fortalece e altera a realidade espiritual do mundo. Onde estão os homens de oração? Estão gastando tempo com os negócios e o entretetenimento? Onde estão os pregadores e líderes que receberam o privilégio de rogar aos pecadores que se arrependam pela pregação do evangelho, como embaixadores do Reino de Deus ?  Por que tão pouca ênfase em oração? Deixamos de crer nos poderosos feitos de Deus ? O que está acontecendo com a igreja? Desviamos o foco das coisas do céu e colocamos nossos olhos nas coisas do mundo? Voltemos nossos olhos para a história da igreja cristã e perguntemos quais foram os momentos de vitórias e avivamentos vividos pela igreja dos quais a oração esteve ausente? Que direito temos nós cuja vida é um vapor de desprezar a oração de nosso viver diário? Voltemos à oração, a esta riqueza gloriosa à disposição do crente. Dependamos do nosso Deus que nos vai ensinar a orar como convém e intercederá por nós. Quero deixar este conselho sobre oração vindo de um dos maiores homens que este mundo já viu em termos de poder espiritual:

     "A oração em si mesma é uma arte que somente o Espírito Santo pode nos ensinar. Ele é o doador de todas as orações. Rogue pela oração - ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não pode, é que realmente está fazendo as melhores orações. Às vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em tuas súplicas e teu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo."
Charles H. Spurgeon (1834-1892)

   Deus nos dê este entendimento. Oremos pela nossa vida de oração.